Por: Renata Graciano
É inegável a queda de rendimento do Flamengo no pós Copa do Mundo. O time principal do Fla vem levando mais gols o que ocasiona em perdas de ponto, por vezes, da partida. Atualmente, o clube da Gávea precisa que os adversários finalizem menos para sofrer gol. Por exemplo: no pré-mundial o Rubro-Negro sofria apenas um gol a cada 7,4 conclusões no gol de Diego Alves e era a 2° maior marca do Brasileiro. Já no período pós-Mundial, o número caiu significativamente para um gol a cada 3,2 finalizações certas e se tornou a 4° pior marca entre os times que disputam o Brasileirão.
O rubro-negro terminou a fase pré-Copa do Mundo com excelente atuação na temporada. Classificado para as oitavas de final da Libertadores, quartas de final da Copa do Brasil e na liderança do Campeonato Brasileiro. Porém na volta dos campeonatos pós-mundial, o Rubro-Negro não tem conseguido manter o nível em todas as competições e seu desempenho caiu 23,15%. Tanto que caiu para quarto lugar do Brasileirão e foi desclassificado da Libertadores. E os números são claros: Nos sete últimos jogos antes da parada da Copa o Flamengo conquistou cinco vitórias e empates e não sofreu gols. Já nos primeiros sete jogos após a Copa duas vitórias, dois empates e três derrotas. O Fla só não tomou gol em uma oportunidade. E continua mantendo a média.
O fato mais relevante de mudança na defesa foi a volta de Réver. Antes do Mundial da Rússia o capitão se contundiu e cedeu a vaga a Matheus Thuler por que Rhodolfo, o substituto direto também se contundiu. Thuler formou a dupla de zaga com Léo Duarte que estava no lugar do experiente Juan. No pós mundial, o Garoto do Ninho voltou para o banco e Réver reassumiu o posto.
No próximo compromisso do Fla, Maurício Barbieri terá o time completo a disposição. O Flamengo recebe a Chapecoense, neste sábado (08), às 21h (horário de Brasília), no Maracanã. O clube da Gávea tem 41 pontos ganhos no Brasileirão.