Segundo eles, o uso do ilícito foi completamente descartado. Além disso, o metabólico teria sido proveniente da folha de coca, utilizada em diversos chás consumidos em países da América do Sul. O bioquímico Luiz Carlos Cameron, que recebeu da Federação Peruana de Futebol a amostra de urina contaminada, disse que outras substâncias ali encontradas e que não configuram doping têm relação com o chá e não com a droga.

Guerrero afirmou que não consumiu a bebida, mas sim, outros chás. Ou seja, agora a investigação se dará no sentido de comprovar eventual contaminação. Mesmo que tenha havido a ingestão do líquido, considerado doping, a defesa irá mostrar que isso aconteceu de forma involuntária, transformando uma possível punição da Fifa de até quatro anos em uma simples advertência. No momento, o centroavante, que tem direito a prestar depoimento à entidade (o que irá acontecer até o final do mês), está suspenso preventivamente por 30 dias. “A Fifa tem respondido prontamente aos nossos pedidos. Estamos muito confiantes na inocência do Guerrero e até o fim do mês certamente teremos um desfecho positivo que provará a inocência do Paolo”, disse, ao ​Globoesporte.com, o advogado Pedro Fida.

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