O ataque do Flamengo continua sustentado por jogadores que já são referências do clube: mesmo com reforços chegando ao longo de 2025, Arrascaeta, Pedro e Bruno Henrique seguem comandando a produção ofensiva e mantendo o time firme nas disputas pelo Brasileirão e pela Libertadores.
Ídolos decidem e números comprovam
A vitória por 3 a 0 sobre o Sport confirmou a importância dos veteranos. Arrascaeta aparece como artilheiro do ano com 21 gols, seguido por Pedro (15), Luiz Araújo (12) e Bruno Henrique (11). Esses quatro somam 59 dos 116 gols rubro-negros na temporada, mais da metade da produção ofensiva do time.
Além dos números brutos, a regularidade desses jogadores garante repertório em jogos decisivos: finalizações, mobilidade e presença nas jogadas que definem resultados. A base formada nos últimos anos segue sendo o principal motor ofensivo do Flamengo.
Reforços trazem opções e integração é o desafio
Os contratados de 2025 aparecem com participação menor em gols, mas com papéis importantes: Juninho e Danilo têm três gols cada; Jorge Carrascal e Samuel Lino somam dois. Muitos chegaram no meio da temporada, em um elenco já entrosado, o que explica o volume mais modesto nas estatísticas.
O impacto dos reforços vai além dos números: Carrascal assumiu titularidade e marcou o gol que classificou o clube à final da Libertadores; Samuel Lino deu a assistência para Bruno Henrique contra o Sport; Jorginho e Saúl Ñíguez também agregam equilíbrio ao meio-campo. Integrar essas peças ao DNA vencedor do Flamengo é o desafio para a reta final.
“O Gabi tem gol. Gol se compra, e o Gabi tem gol”
Faltando 27 dias para a final da Libertadores e com oito rodadas do Brasileirão por disputar, o Flamengo precisa transformar a soma de ídolos e reforços em resultados concretos — e, idealmente, troféus para a Gávea.