Nesta terça-feira, o Flamengo anunciou acordo para redução de 25% nos salários dos jogadores. Na semana passada, o clube carioca já havia demitido cerca de 60 funcionários. Aos poucos, o Rubro-Negro começa a sofrer com os efeitos econômicos da pandemia de coronavírus, o que faz ligar o radar do Goiás, que no dia 15 de julho tem a receber 2,5 milhões de euros referentes à segunda parcela da venda de Michael.
A medida em que a data se aproxima, o Verdão se mostra atento ao cenário de crise econômica no futebol, mas, por enquanto, descarta preocupação. Dirigentes esmeraldinos ouvidos pelo GloboEsporte.com afirmam que o Flamengo não fez qualquer tipo de contato e confiam que o pagamento será conforme previsto em contrato.
Em relação ao zagueiro Léo Pereira e ao atacante Thiago, no entanto, o Flamengo já procurou as diretorias de Athletico-PR e Náutico para renegociar a forma de pagamento. Assim como Michael, ambos foram contratados no início da temporada de forma parcelada.
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Vendido no dia 10 de janeiro, Michael rendeu ao Goiás três parcelas de 2,5 milhões de euros, a serem pagas em fevereiro (2020), julho (2020) e janeiro (2021). A primeira já entrou nos cofres do clube, e a segunda se avizinha. Como a cotação do euro está maior do que na época em que o negócio foi fechado, possivelmente renderá ainda mais ao Verdão.
– O Flamengo não nos procurou e acreditamos que não teremos qualquer contratempo (atraso ou pagamento parcial). Até porque o contrato não prevê nenhum dispositivo nesse sentido. Aguardamos o valor integral da parcela em 15 de julho, o que, inclusive, será muito importante para o clube – afirmou Dyogo Crossara, advogado do Goiás.
Assim como o Flamengo, o Goiás também tem perdido receita de patrocínio e entrou em acordo com o elenco para redução salarial – perto de 50%. O clube estabeleceu 11 de maio como data prevista para voltar aos treinos, mas admite que pode alterá-la caso seja necessário.