O Flamengo custou a aceitar, mas na sexta-feira definiu o aumento do período de férias do grupo de jogadores, que agora ficará fora de ação até o dia 30 de abril. Esta situação, inclusive, ainda causa discórdia entre integrantes da linha de frente da diretoria rubro-negra, na qual alguns enxergam esta indefinição como mais um fator a dificultar a renovação de contrato com o técnico Jorge Jesus.
Tenho quase certeza que após esse mandato o Marcos Braz irá romper com a chapa Landim/Bap e irá vim disputando a presidência. Já é a terceira “divergência”. A 1° foi sobre a demissão do Abel e a nota da Copa Mickey. A 2° foi nos bichos dos funcionários e agora essa.
— Flamengo meu amor (@Flameuamor767) April 18, 2020
O presidente Rodolfo Landim, conforme apuração do Uol Esporte, era a favor de um retorno o mais rápido possível, mais precisamente na próxima terça-feira, data previamente estipulada em acordo inicial. Até por isso, o clube foi o último entre os cariocas a decretar a extensão do período de descanso fora do curso natural do calendário por conta da pandemia de coronavírus. O dirigente, antes de dar o braço a torcer, chegou a entrar em contato com o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, para entender o panorama atual. A insistência em manter sua posição, inclusive, gerou desgaste também à imagem da instituição.
Após um 2019 vitorioso, Landim disse à FlaTV sobre os riscos nos investimentos à frente do Flamengo: “Na minha vida empresarial eu sempre corri risco. Eu acho que as pessoas têm que correr riscos. Ninguém pode ficar á frente do Flamengo pensando pequeno” pic.twitter.com/bwwUbvEZog
— FlanáticosRJ (@FlanaticosRjofc) April 18, 2020
Em meio a isso tudo, Landim e seus pares mais próximos levantaram questão referente a Jesus, que se encontra em Portugal e tem vínculo somente até a metade de junho. Na visão do presidente, a volta aos trabalhos “forçaria” o retorno do treinador, e a presença na cidade, naturalmente, ajudaria nas negociações (que desaceleraram em função das incertezas que rondam o futebol neste momento) e o deixaria longe de um assédio de clubes europeus. Em contrapartida, o vice de futebol Marcos Braz vê esta definição, no momento, como secundária. Na visão do comandante do vestiário, a paralisação precisa seguir até que aconteça uma melhora no quadro do país.
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