O Flamengo negociou Lucas Paquetá com o Milan, da Itália, por cerca de R$ 150 milhões na cotação atual (35 milhões de euros). No entanto, muito se questionou sobre o meio-campista ter oscilado o seu desempenho após a Copa do Mundo, por estar com a cabeça voltada para o time italiano. O presidente Eduardo Bandeira de Mello, no entanto, negou esta questão e demonstrou confiança no atleta.
— Nós temos confiança no atleta. Claro que situações podem afetar. Vamos pensar em um jogador de 21 anos. Essa transação vai representar uma virada, mas ele (Paquetá) tem uma cabeça muito boa. Ele se manteve firme e ajudando o Flamengo, mesmo já com as sondagens. A partir do momento que a transação for concretizada, ele vai seguir com a dedicação —, disse o presidente.
Apesar de estar vendido, Lucas Paquetá se apresenta ao clube milanês apenas em janeiro do próximo ano. O diretor-geral Bruno Spindel, abriu o jogo sobre a negociação com o Coluna do Flamengo. O empresário de Paquetá, Eduardo Uram, não vai receber comissão pela venda. Com isso, o clube ficará com os 70% do que tem direito (em torno de R$ 105 milhões), como confirmou o presidente.
— Sendo objetivo: ninguém ganha. Não tem nada escondido. Não tem comissão. O percentual do Flamengo é 70% porque isso foi feito em 2013, quando Paquetá assinou o primeiro contrato. Seria ótimo se fosse 100%, mas isso foi feito na época —, finalizou Bandeira de Mello, em coletiva na Gávea, nesta quarta-feira (17).
Mesmo negociado com os rossoneros, Paquetá poderá atuar nos próximos nove jogos do Flamengo na atual temporada. O primeiro deles, será no próximo domingo (21), contra o Paraná, às 19h (horário de Brasília). A partida vai ser disputada na Vila Capanema e é válida pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro.
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