Bap pressiona CBF por fim dos gramados sintéticos; Flamengo defende padrão de campos naturais

Em reunião com a CBF nesta quinta-feira, 13/11/2025, Luiz Eduardo Baptista (Bap) voltou a exigir o fim dos gramados sintéticos nas competições nacionais. O Flamengo argumenta que os gramados sintéticos geram desigualdade competitiva e vantagens econômicas para clubes que adotam o piso artificial, por isso defende que campos naturais sejam o padrão em torneios de elite.

Por que o Flamengo quer acabar com os gramados sintéticos

Segundo a diretoria rubro-negra, a presença de campos artificiais altera as condições de jogo e favorece equipes que treinam e atuam regularmente em piso sintético. Bap ressaltou o investimento exigido para manter gramados naturais em alto nível e citou números para justificar a posição do clube.

O presidente destacou que Flamengo e Fluminense destinam cerca de R$45 milhões por ano à manutenção de gramados naturais, custo que, na visão do clube, reflete compromisso com qualidade técnica, segurança dos atletas e integridade das competições.

Impacto econômico, fair play financeiro e próximos passos

Bap vinculou a discussão ao fair play financeiro, afirmando que a regulamentação sobre tipo de gramado tem impacto direto nos custos operacionais e na equidade entre clubes. Para o Flamengo, permitir pisos distintos pode ampliar desigualdades já existentes.

O clube pediu que a CBF avalie medidas que restrinjam ou uniformizem o uso de gramados artificiais nas séries nacionais. O tema deve ser discutido em próximas reuniões entre clubes e a entidade.

O Flamengo acompanhará de perto os desdobramentos e pressiona por regras que garantam padrões técnicos e econômicos mais justos para todas as equipes.