A panela de pressão dentro da qual Maurício Barbieri entrou em função da má fase do Flamengo depois da Copa do Mundo coincide com o prazo para troca de treinadores na gestão Bandeira de Mello.
Na verdade, o jovem treinador já ultrapassou a média de tempo que um profissional fica no clube. Ela é de cinco meses e dez dias desde 2013.
Barbieri está prestes a completar seis meses de trabalho, no próximo dia 29. Levando em conta o momento em que assumiu como interino no lugar de Carpegiani.
– Hoje eu sou o treinador do Flamengo, estou treinador do Flamengo. Me sinto à altura do desafio e estou trabalhando para ajustar e buscar os resultados que a gente deseja. Depois do jogo não posso mais responder o que vai acontecer na frente, é preparar a equipe da melhor maneira para enfrentar o Corinthians lá na frente – analisou o treinador, em coletiva.
Barbieri é o 13° técnico na era Bandeira de Mello. Desde que o presidente assumiu comandaram o Flamengo: Dorival Júnior, Jorginho, Mano Menezes, Jayme de Almeida, Vanderlei Luxemburgo, Cristovão Borges, Oswaldo de Oliveira, Muricy Ramalho, Zé Ricardo, Reinaldo Rueda, Paulo César Carpegiani e agora Maurício Barbieri. Apenas Rueda, Muricy e Mano Menezes pediram para sair.
Barbieri teve a sua situação reavaliada pela diretoria depois do empate com o Vasco, no sábado, pelo Brasileiro. O treinador foi mantido, mas cobrado pelo desempenho do time e melhores resultados. Mesmo assim, segue ameaçado. Domingo, o Flamengo encara o Atlético-MG.
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