Bruno Henrique final da Libertadores aparece como tema central da preparação do Flamengo para a decisão em Lima. O atacante vive uma sequência de gols que reacende a confiança da Nação e o coloca como peça-chave para o confronto contra o Palmeiras, no sábado, 29 de novembro de 2025.
Sequência, números e o papel de Bruno Henrique
Bruno Henrique soma seis gols nos últimos seis jogos e chega embalado para a reta final da temporada. Nos confrontos recentes, o camisa 27 balançou as redes contra Red Bull Bragantino, Sport (duas vezes na primeira aparição da sequência), Santos e Atlético-MG — neste último, marcou o gol que garantiu o empate por 1 a 1 na terça-feira, 25.
A média de um gol por partida nas últimas exibições transforma Bruno Henrique em uma ameaça constante para a defesa palmeirense. Mais do que números, o atacante tem um histórico de decisões importantes pelo Flamengo, com participações determinantes desde a geração campeã de 2019 ao lado de Gabriel Barbosa e Arrascaeta.
Além do rendimento em campo, a resolução do episódio extracampo na Justiça devolveu ao jogador tranquilidade e foco. Com o ambiente mais limpo, Filipe Luís ganha uma opção de ataque mais confiante para escalar a equipe e buscar alternativas táticas que explorem a velocidade e a movimentação do camisa 27.
Clima pré-final, provocações e estratégia do adversário
O cenário antes da final ganhou tensão com declarações do técnico adversário, que alimentaram a narrativa de pressão externa e polêmica de arbitragem. A produção de conflito midiático tende a aumentar a carga emocional de um jogo já naturalmente decisivo.
“O 'se' não existe. Eu não vivo com 'se'. Não entendi a sua pergunta. 'Se', 'se', 'se', não vivo com 'se'. O que eu posso dizer é que, falando sobre isso e sobre as minhas decisões, depois do jogo contra o São Paulo, depois de estarem ganhando por 2 a 0 e termos virado para 3 a 2, muita coisa mudou”
Em outro trecho, o treinador seguiu especulando cenários passados, buscando justificar uma mudança de rumos do clube nas decisões da temporada.
“E se aquele pênalti tivesse sido marcado, o nosso goleiro iria defender e nós íamos virar para 3 a 2, e não teria acontecido tudo o que aconteceu até agora. E se… Está bem?”
Para o Flamengo, as provocações podem funcionar como combustível extra. A comissão técnica trabalha para blindar a equipe, mantendo a concentração defensiva e preparando saídas rápidas para aproveitar a mobilidade de Bruno Henrique, a criatividade de De Arrascaeta e a capacidade de definir de Gabigol.
Com a delegação rubro-negra embarcando nesta quarta-feira, 26/11/2025, rumo a Lima, a Nação aguarda que o momento de Bruno Henrique se traduza em presença decisiva na grande final do sábado, 29/11, às 18h (horário de Brasília). Se mantiver a média, o camisa 27 chega como candidato a deixar sua marca na decisão continental.