Bruno Henrique estelionato: atacante do Flamengo vira réu e processo inclui familiares

Bruno Henrique tornou-se réu pela prática de estelionato após decisão unânime da Terceira Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). A Corte acolheu recurso do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e ampliou as acusações já em apuração contra o jogador.

Decisão do TJDFT e alcance do processo
A aceitação da denúncia coloca Bruno Henrique como réu por estelionato, crime com pena prevista de um a cinco anos de reclusão, caso haja condenação. O relator do caso, desembargador Demétrius Gomes, apresentou elementos que motivaram a mudança de entendimento da instância anterior.

Além do camisa 27, a decisão do TJDFT estendeu a condição de réu ao irmão do jogador, Wander Nunes Pinto Júnior, à cunhada Ludymilla Araújo Lima e a outras seis pessoas citadas na investigação. O tribunal, no entanto, negou o pedido de fiança de R$ 2 milhões apresentado pelo Ministério Público, entendendo não existir risco de fuga por parte dos envolvidos.

IBIA, antecedentes e próximos passos
A Corte considerou relatórios da International Betting Integrity Agency (IBIA) como elementos legítimos para representar o interesse das casas de apostas supostamente afetadas. O foco das apurações são os cartões mostrados a Bruno Henrique na partida entre Flamengo e Santos, válida pelo Campeonato Brasileiro de 2023.

Bruno Henrique já respondia por fraude esportiva desde julho, quando foi tornado réu em primeira instância. Com a nova tipificação, o processo segue seu curso na Justiça; a Nação acompanha os desdobramentos que podem influenciar o futuro do jogador e de seu entorno.