Calendário do Flamengo pressiona elenco: média de 78,2 jogos/ano e os riscos da rotina intensa

O calendário do Flamengo aparece como o mais carregado do futebol mundial: entre novembro de 2020 e novembro de 2025 a média foi de 78,2 partidas por ano, um ritmo que já se reflete no desgaste do elenco e nas decisões técnicas do clube. A intensidade das temporadas reforça a força do time, mas também acende alertas sobre lesões e queda de rendimento.

Em 2025, até 07/11, o Flamengo disputou 68 partidas — com 42 vitórias, 16 empates e 10 derrotas — e ainda corre o risco de ultrapassar sua própria média caso confirme títulos continentais e avance para uma possível final intercontinental, chegando a 79 jogos. O levantamento internacional que apontou a média deixa claro o conflito entre sucesso em várias frentes e o limite físico dos atletas.

Impacto no elenco e no desempenho

O volume de partidas obriga técnico e comissão a intensificar o rodízio e a gestão de minutagem, buscando preservar jogadores-chave sem perder competitividade. Lesões por fadiga, rendimento oscilante e necessidade de planejamento físico personalizado são efeitos diretos de temporadas tão longas.

Além da preparação física, a gestão técnica passa a priorizar escolhas estratégicas sobre quais competições demandam mais foco. A sobrecarga também exige investimento em recuperação, equipe de preparação e planejamento de calendário para reduzir desgaste coletivo.

Comparativo e debate sobre o calendário

O Flamengo lidera a lista de clubes com maior média, seguido de perto por times do futebol brasileiro: Palmeiras (77,6), Athletico-PR (74,6), São Paulo (74,2) e Fluminense (73,4). Esses números ampliam o debate sobre formatos de competições, janelas de recuperação e equilíbrio entre rendimento e calendário.

Para a Nação, a questão é clara: torcer pelas conquistas, mas acompanhar de perto como o clube gerencia elenco e desgaste para manter o Flamengo competitivo em todas as frentes.