O Flamengo fecha 2025 com decisões importantes a tomar sobre atacantes que tiveram temporadas muito diferentes: Everton Cebolinha recuperou parte da confiança e entrou na mira do mercado, enquanto Michael teve poucas oportunidades e vive incerteza quanto ao seu futuro no clube.
Cebolinha: recuperação e possibilidade de venda
Everton Cebolinha, de 29 anos, superou uma série de lesões graves nos últimos anos — incluindo ruptura do tendão de Aquiles — e mostrou bom momento técnico na reta final da temporada. Com a concorrência por vagas intensificada pela chegada de Samuel Lino, que se firmou como opção na ponta esquerda, Cebolinha aproveitou espaços e reconquistou parte da arquibancada.
A diretoria avalia o custo do atleta diante do elenco e enxerga a atual valorização como oportunidade para negociar na janela de janeiro de 2026, recuperando parte do investimento feito em 2022. Cebolinha deixou claro seu desejo por mais minutos:
“Eu quero jogar, né? Todo jogador tem a ambição de jogar, comigo não é diferente. Eu sei que eu estou num grande clube… mas eu não estou contente, óbvio, em não ter a sequência que eu necessito. Eu venho num momento muito bom, de muita confiança, o meu melhor momento da temporada”
Michael: contrato longo e temporada complicada
Michael teve uma temporada atípica, marcada por lesões e falta de ritmo, e terminou 2025 como terceira opção no ataque. Um dado simbólico: apenas na última rodada do Brasileirão ele conseguiu jogar 90 minutos seguidos pela primeira vez no ano.
Com contrato até 2028, Michael disse estar disponível para trabalhar no Flamengo, mas também abriu a porta para uma saída caso o clube opte por outro caminho:
“Se o Flamengo quiser que eu fique aqui, eu estou aqui para trabalhar. Mas, se for da vontade do clube seguir caminhos diferentes, também estou aqui para agregar o que eu puder”
O cenário aponta para uma janela de transferências movimentada, em que o Flamengo deve definir se aproveita a valorização de Cebolinha e se procura alternativas para o setor que hoje conta com nomes como Samuel Lino e Bruno Henrique.