A possibilidade de perder Gerson assombra o Flamengo desde o fim do Brasileiro. Depois da campanha que terminou com o título, o técnico Rogério Ceni sinalizou para a diretoria rubro-negra que via a renovação do meio-campo como prioridade para o começo da atual temporada.

O clube, sem dinheiro, colocou a venda de outros jogadores na frente, e adiou a valorização de Gerson e de Arrascaeta. Ciente das primeiras movimentações de mercado, Ceni sinalizou para Gerson que contava com ele, e o via como um atleta sem substitutos no Flamengo.

A movimentação nos bastidores antecedeu a chegada de uma proposta do Olympique de Marsellha. Agora, a diretoria do Flamengo avalia se aceita os 25 milhões de euros oferecidos, segundo o Ge, ou se antecipa as conversas para renovação de Gerson, cujo contrato vai até o fim de 2023.

No momento, o Flamengo faz um terceiro movimento. Tenta melhorar a proposta, ja que precisará repassar 10% a Roma, clube que vendeu o jogador em 2019. Internamente o Flamengo estimava receber ofertas acima de 35 milhões de euros para liberar o jogador, considerado intocável.

Gerson ainda não recebeu proposta diretamente. O contato foi de clube para clube.

Agora, o Flamengo precisa definir se dá preferência ao recurso financeiro ou ao projeto esportivo. No clube, Ceni teria o jovem João Gomes como substituto imediato. Na posição, Thiago Maia seria alternativa, mas se recupera de uma cirurgia e só deve voltar em cerca de um mês ou dois.

O elenco ainda tem Hugo Moura, reserva, e o meia Diego, que tem atuado recuado. Arão segue improvisado na zaga.