Circo de Horrores!

Salve, Salve, Nação Mais Linda do Mundo!

Horrores circenses com toda a pompa e circunstância! Seria cômico se não fosse trágico! Foi exatamente isso que pudemos presenciar ontem à noite no Serra Dourada no jogo de volta das oitavas-de-final da Copa do Brasil contra o Atlético-GO. Mesmo conseguindo a classificação, o time esteve abaixo da crítica, sofrível, patético, disforme, displicente, deprimente, absurdamente decepcionante! O time ontem lembrou a várzea! Lembrou aquele bando do Muricy! E nem me venham com a teoria de que nos classificamos, e é isso que importa, e blá, blá, blá… Querem tapar o sol com a peneira? Que tapem! Querem continuar se enganando? Que continuem! Mas me reservo ao direito de não compactuar com o irrefragável, como há muito vem acontecendo por parte da torcida (conivente), do técnico (teimoso) e da diretoria (aquiescente). Parafraseando o célebre Leonardo da Vinci: ” Aquele que não pune o mal, ordena a sua ação”. Simples assim! Abre o olho, Flamengo!

Parto do princípio de que as adversidades e as quedas devem servir para que aprendamos, para que mudemos posturas, para que tracemos novos rumos, busquemos novos caminhos e, inclusive, para que quebremos alguns paradigmas. Agora lhes pergunto: como identificar essa quebra? Já emendo a resposta: MUDANÇA DE COMPORTAMENTO! E isso não é o que temos visto após as amaríssimas últimas desclassificações vexatórias. Muito menos foi o que presenciamos ontem à noite! Vimos um time sair na frente do placar com facilidade aos 12 minutos do primeiro tempo e abdicar de jogar, assim como fizemos há uma semana em Buenos Aires! O Atlético GO nos engoliu em campo. Fomos presas fáceis e não fomos eliminados de mais uma competição graças à péssima qualidade de finalização da equipe adversária e a um gol cagado do menino Matheus Sávio! Lembrem-se que quatro dias antes jogamos com o mesmo adversário no mesmo local e o subjugamos de forma incontestável. Ontem parecíamos outro time, em outro estádio e enfrentando outro adversário. Será a zica da quarta-feira? A síndrome do meio de semana? Esperemos que não!

Ontem assistimos uma equipe sofrível taticamente e, precipuamente, tecnicamente. Os atletas erraram quase tudo o que tentaram. Além disso, correram desordenadamente, erraram passes de dois metros, foram displicentes o jogo todo e perderam quase todas as divididas contra os adversários. As carruagens de Vaz e MA finalmente viraram abóboras. Arão não vem dizendo a que veio há alguns jogos e nosso comandante Zé Ricardo fica vendo o navio fazer água sem tomar uma medida preventiva. O acaso tentou ajudar, vetando Berrío e Gabriel, mas o Zé não se ajuda e continua a tomar decisões precipitadas, a fazer escolhas duvidosas. Está certo que ontem sua parcela de culpa foi menor, haja vista as atuações de nossos jogadores terem sido pra lá de sofríveis, mas acredito que o Zé deva abrir sua mente e começar a desapegar-se de algumas convicções com as quais, se insistir, periga morrer abraçado a elas.

Ok, a classificação veio. Será bom para que joguemos, pelo menos, mais uma etapa da Copa do Brasil, mas a atuação do time foi abaixo da crítica. Não tem condições de um time como o Flamengo, pelo alto investimento e pela qualidade que existe no elenco, apresentar-se desta forma. É inadmissível, inaceitável. Fica a indagação de se o Zé terá serenidade e força para enfrentar essas adversidades e a suportar esse começo de rejeição de parte da torcida do Mengão. Vamos ver como ele se comportará nesse caldeirão cada vez mais fervente desde que assumiu a condição de técnico da equipe principal do Maior Clube do Brasil.

Eu sei de uma coisa: se for para trocarmos de técnico, que o troquemos logo! Não podemos esperar mais tempo se a decisão for pela troca ainda este ano. Na minha opinião, eu o trocaria na próxima temporada. Tanto ele quanto tantos tantos jogadores, mesmo porque não vejo um nome de consenso para assumir essa bronca em seu lugar. Que aguardemos o final dessa temporada e façamos uma limpeza no clube. Longe de caça às bruxas, mas que realmente qualifiquemos nosso plantel. Se pararmos de renovar com os caneludos e dispensarmos os perebas do elenco, já estaremos nos reforçando demais! Se conseguirmos um treinador que consiga montar uma equipe menos oscilante do que essa, melhor ainda. Mas deixemos a temporada acabar, pois se mexermos na estrutura agora, a emenda sairá pior do que o soneto. Uma coisa é certa, se continuarmos deste jeito, não chegaremos a lugar nenhum. Isso é um fato já constatado.

Tomara que eu queime a língua, esse grupo de jogadores e comissão técnica saiam do limbo em que se meteram e comecem a mudar suas posturas dentro de campo. Algo deve ser feito. A qualidade existe (menos em alguns, o que é muito claro e já identificamos onde), mas a condição psicológica da equipe deve estar passando por um colapso, haja vista tanta disparidade de rendimento de uma hora para outra em uma mesma partida. Mais uma vez serei peremptório: algo deve ser feito! O que eu não sei! Não sou pago pra isso! Mas alguns defeitos são identificáveis até para leigos como nós. Basta o treinador identificá-los e trabalhar nas devidas correções. Mudanças são necessárias ao nosso crescimento. Já estamos esperando por elas demasiadamente. Rogamos para que elas ocorram o mais breve. Senão teremos imensas dificuldades em trilharmos o caminho das vitórias. E se isso acontecer, não venham reclamar posteriormente! Vai pra cima deles Mengo!

O Flamengo simplesmente é!
Saudações Rubro-Negras a todos!!!

Fabio Monken

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Fonte: http://colunadoflamengo.com/2017/05/circo-de-horrores/

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