Que a Broadway preserve seus musicais. Que Hollywood mantenha seus épicos. Nenhum roteiro, por mais brilhante que seja, ousaria sonhar com o que o Flamengo apresentou hoje, no palco mais emblemático do futebol mundial: o Maracanã.
O Maracanã possui uma força simbólica ímpar, sendo testemunha de eternidade. Nesse local, onde reis foram consagrados, todo o elenco do Flamengo escreveu sua história. Quem entrou, quem saiu, quem marcou e quem assistiu — todos brilharam.
Primeiro ato: tensão. Segundo ato: libertação. Cada gol? Não se tratava de um mero número. Era um verso, um canto, uma lembrança indelével na memória para sempre.
Arrascaeta? Uma verdadeira obra de arte. Samuel Lino? Uma dança sobre o gramado. Pedro? Cada chute deixava uma marca no coração da Nação. Cada substituto? Contribuiu com seu próprio capítulo. Todos juntos: épicos.
A arquibancada? Não apenas assistia. Respirava com o time, pulsava a cada toque, gritava a cada chute, chorava a cada emoção. Mais do que um público, era um sangue rubro-negro que corria em conjunto. O adversário? Meramente figurante. O Flamengo? Escrevendo a eternidade.
Hoje não foi apenas futebol. Hoje foi história. Hoje foi emoção. Hoje foi o Flamengo em sua forma mais pura e devastadora.
A bola parou? O Maracanã não. Ele explodiu em gritos, lágrimas e abraços de desconhecidos que se tornaram irmãos. Cada peito vibrava, cada garganta ardia, cada coração explodia.
Quem viu, quem sentiu, quem viveu, levará para sempre: o fogo, a fúria, a paixão, a glória de ter sido espectador de algo único, irrepetível e colossal.
Publicado em colunadofla.com