Na próxima segunda-feira (13), conhecemos os embates válidos pelas oitavas de final da Libertadores, bem como os duelos de segunda fase da Copa Sul-Americana. A definição das próximas partidas que agitarão os torneios continentais ocorrerá via sorteio, programado para acontecer na sede da Conmebol em Luque, no Paraguai. No entanto, o evento deve ser marcado também por algumas reivindicações por parte de dirigentes brasileiros.
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De acordo com a apuração do Blog do Rodrigo Mattos, dirigentes dos clubes brasileiros em ação na Copa Libertadores e na Sul-Americana estão insatisfeitos com a nova política de multas aplicadas pela entidade. Recentemente, a Conmebol endureceu suas regras para iluminação nos estádios, disciplina e comportamento de jogadores, torcida e comissão técnica, e têm sido bastante ativa na distribuição de sanções financeiras, alegando buscar um produto mais limpo, valorizado e que atenda melhor as demandas da TV.
Aos olhos dos cartolas tupiniquins, o endurecimento das regras tem sido aplicado de forma arbitrária e concentrada especialmente nos clubes brasileiros, sem o mesmo rigor ser percebido com outros clubes de países vizinhos. Abel Braga, treinador do Flamengo, já foi multado por atrasar o retorno de seu time ao campo após intervalo. Há equipes que já foram punidas até por patrocínio em lugar irregular na camisa.

Ainda não se sabe como esta reivindicação será organizada e levada pelos clubes brasileiros a debate. É certo, porém, que a entidade sul-americana vem alavancando sua arrecadação com essas multas esdrúxulas, fruto de uma ‘caça às bruxas’ completamente desvirtuada. Paralelamente, a mesma instituição segue se omitindo/negligenciando comportamentos nocivos que realmente demandam endurecimento: atos de racismo e xenofobia nas arquibancadas e dentro das quatro linhas, recepção violenta a torcedores visitantes, etc.