​Na verdade, o veto dos clubes foi mais ao modelo proposto pela CBF do que a tecnologia em si. Embora seja a organizadora do campeonato e fature bem alto com isso, a entidade máxima do futebol nacional queria repassar quase que integralmente os custos aos clubes. Ao todo, estimava-se que a utilização do VAR custasse R$ 20 milhões – ou R$ 1 milhão para cada agremiação.

Além da questão financeira, havia uma questão esportiva importante. A CBF ainda não dava certeza de que a tecnologia seria instalada a tempo do início do torneio. Ou seja, na prática, havia um risco grande que parte da competição fosse disputada sem o VAR e outra parte com.