Enquanto aguarda a marcação da data do julgamento de seu recurso no Tribunal Arbitral do Esporte, previsto para o início de fevereiro, o atacante Paolo Guerrero mantém a forma longe do Flamengo, mas perto de casa, na praia.
O começo dos treinamentos no clube depende do dia da audiência em que pretende reverter a decisão sobre o doping, por isso o jogador encontrou no futevôlei e nos treinos na praia da Barra da Tijuca um jeito de preservar o condicionamento.
O contato com as modalidades praianas aconteceu com um amigo em comum entre Guerrero e um dos professores da Pro Sport, que oferece os treinos na areia. Há um mês sem treinar com regularidade no campo do Centro de Treinamento Ninho do Urubu, o peruano recorreu a um hobby que desenvolveu no Rio e fez do lazer uma forma de trabalho.
O trabalho não tem regularidade rígida nem acontece em paralelo com o que foi feito no Flamengo, apesar de a diretoria ter conhecimento. Consciente de que precisa recuperar a massa muscular perdida pelo tempo parado devido à punição da Fifa por doping, Guerrero se dedica à prática do futevôlei com os mesmos cuidados com que treina no clube.
– Ele faz aquecimento antes de jogar, para não ter lesão, e depois a gente fica brincando. Ele quer sempre fazer uma atividade, para não perder o ritmo, para não atrapalhar ele na volta – conta Renan Dias, um dos instrutores dos treinos na praia. Guerrero normalmente faz um trabalho à parte depois dos treinos dos demais alunos. Em seguida, entra preparado nas partidas de futevôlei e costuma se destacar.
Segundo Bruno Fragozo, Guerrero sinalizou que a atividade é uma das formas de manter o bom condicionamento, mesmo sem tanta regularidade por conta das férias.
– Isso é para iniciar o retorno aos treinos. Ele esta há um mês sem fazer atividades, pelo que falamos na aula. Ele está querendo manter a forma. Quer manter o condicionamento para voltar bem – torce o professor.
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