Em meio à pandemia do novo coronavírus, atividades esportivas foram suspensas na maior parte do mundo. No Brasil não foi diferente, inclusive, com o futebol. No meio disto, o Flamengo paralisou seus treinamentos no Ninho do Urubu e concedeu férias coletivas aos seus atletas e funcionários. Após a decisão do Mais Querido, o treinador Jorge Jesus foi para Portugal, sua terra natal, cumprir a quarentena em família. No entanto, clube e técnico têm um problema pendente: o contrato de Mister se aproxima do fim.
O vínculo de Jesus com o Rubro-Negro vai até maio e, até agora, ambos não chegaram a um acordo. No fim de março, o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, chegou a afirmar que as tratativas pela renovação com o treinador português “estavam caminhando“, como lembrou o ‘Uol Esporte’. Entretanto, essa definição deveria sair até aproximadamente 40 dias antes do fim do contrato de Mister com o Fla, algo que não aconteceu.
De acordo com o portal, o prazo de Landim chegou ao fim e nenhum acordo foi anunciado. Por conta das férias coletivas em meio ao surto de Covid-19, Jorge Jesus deve permanecer em Portugal até que exista uma previsão de retomada das atividades. Enquanto a bola não voltar a rolar no Rio de Janeiro, tanto para os treinamentos quanto para as competições, Mister deve seguir em seu país. O problema é que, uma decisão sobre o futuro do comando técnico do Mais Querido, precisa ser tomada o quanto antes.
Dirigentes do Flamengo já externaram que dinheiro não é o problema para que clube e treinador se acertem. Além disso, representantes do Rubro-Negro já disseram ter adotado a paciência como aliada neste momento. O Mais Querido, inclusive, evita falar em outros nomes para substituir Mister no cargo. Porém, internamente é entendido que, para Jesus seguir como prioridade total para o comando do Fla, as negociações precisam ir adiante. Pois o clube teme que o português dê uma resposta negativa e o Mais Querido fique sem tempo para encontrar um substituto.