Se o sétimo título brasileiro virá ou será só um cheirinho mais uma vez, a torcida só saberá no fim do ano. Mas o planejamento do Flamengo viverá momentos decisivos nos próximos 15 dias, quando decidirá sua permanência na Copa do Brasil e na Libertadores. Neste período, a equipe de Maurício Barbieri terá o desafio de levar, para os jogos de mata-mata, o bom aproveitamento ostentado nas outras partidas. Ou seja: terá que aprender a ser mais “copeiro”.
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A regularidade do time em 2018 cai por terra quando se faz um recorte com foco exclusivo nos jogos eliminatórios. Até agora, foram oito (por Estadual, Copa do Brasil e Libertadores) e um aproveitamento de apenas 50%. O desempenho chama ainda mais atenção quando comparado aos 68,6% registrados pela mesma equipe nas demais partidas do ano, disputadas pelo Brasileiro e pelas fases de grupo das outras competições.
O Grêmio, que estará do outro lado do campo na primeira destas decisões — nesta quarta, no Maracanã, pela Copa do Brasil —, pode ser considerado um exemplo para os rubro-negros. O time de Renato Gaúcho tem 61,1% de aproveitamento em mata-mata. O Cruzeiro, rival na Libertadores, no dia 29, é ainda mais “copeiro”, com 79,2%.
Para o jogo desta quarta, o time contará com os retornos de Renê e Cuéllar, que não jogaram no fim de semana por estarem suspensos. Os que foram titulares contra o Cruzeiro fizeram apenas um trabalho regenerativo, ontem, no CT do Ninho do Urubu.
À exceção de Fernando Uribe, o Flamengo não terá desfalque. Em recuperação de uma lesão na coxa esquerda, ele apareceu, nesta segunda, no gramado do CT e deu seus primeiros toques na bola. Mas ainda treina separado. Em relação aos centroavantes, a tendência é que Henrique Dourado seja titular mais uma vez e Lincoln fique no banco.
O colombiano trabalha para ficar à disposição contra o Atlético-PR, no domingo, em Curitiba, pelo Brasileiro. Para este duelo, Barbieri não contará com o Ceifador, que levou o terceiro cartão amarelo e terá que cumprir suspensão.
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