Com Fla atrás de gols, Guerrero voltar a ser pressionado em meio a renovação que não prevê aumento

Mesmo com a temporada mais goleadora da carreira, com atuais 20 gols, Paolo Guerrero concentra as críticas sobre um Flamengo que não consegue ser eficiente no ataque, e será o mais cobrado hoje, 21h, diante do Bahia, na Ilha do Urubu.

O motivo é simples: Alem de ser hoje o principal atacante da equipe, é o jogador mais caro do elenco. O custo-benefício, sobretudo em período de renovação de contrato, é questionado pelos torcedores e no clube.

Tanto que a diretoria sinaliza que não deve dar um significativo aumento nos vencimentos que hoje já beiram R$ 1 milhão. A ideia é manter o salário e projetar novas premiações. A imprensa peruana, por outro lado, garantiu que o jogador será o mais bem pago da América do Sul após ter o contrato renovado por mais dois anos.

A negociação caminha bem e a intenção do atleta é permanecer no clube e no Rio, e a questão financeira não deve pesar, a princípio. No começo de 2018, Guerrero poderia assinar pré-contrato com outra equipe e a expectativa é que as especulações se transformem em propostas oficiais ao Flamengo.

Vale lembrar que na época que deixou o Corinthians, o peruano e seus empresários pediram valorização e não foram atentidos, o que motivou a saída. Desta vez, Guerrero tem bons números e evoluiu desde 2015, quando chegou ao Flamengo. O questionamento é se esses números justificam um custo mensal de mais de R$ 1 milhão ao centroavante de 33 anos.

Dos 20 gols de Guerrero, 10 foram no Estadual. Sem eles, a média no ano até agora é de 0,3 por jogo. No Brasileiro, foram seis gols em 18 jogos, já que desfalcou a equipe diversas vezes, poupado ou com a seleção peruana. Na sua ausência, Leandro Damião era a primeira opção, mas foi cedido ao Internacional. Agora, o meia Lucas Paquetá é a alternativa principal já que Vizeu vive fase ruim depois de se machucar.

Fonte: https://extra.globo.com/esporte/flamengo/com-fla-atras-de-gols-guerrero-voltar-ser-pressionado-em-meio-renovacao-que-nao-preve-aumento-21963074.html

Share this content: