Recentemente, o departamento médico do Flamengo tem dado o que falar. Isso porque, em meio ao acúmulo de lesões, o setor que, antes era de excelência, passou a ser questionado. Na última semana, inclusive, o chefe Márcio Tannure concedeu uma entrevista coletiva para tratar dos assuntos. No entanto, o papo com a imprensa não foi bem visto, a diretoria tem feito cobranças e Tannure já avalia novas mudanças na comissão técnica.
Além das recorrentes lesões nos atletas, a troca de alguns profissionais não repercutiu de forma positiva tanto externa quanto internamente. A chegada do preparador físico Rafael Winicki e do fisioterapeuta Diego Paiva não agradaram. De acordo com o jornal O Globo, no último domingo (29), o vice-presidente de futebol Marcos Braz esteve no CT Ninho do Urubu para conversar com Márcio Tannure, isso porque, a cúpula de futebol tem feito pressão para explicações do atual momento do setor.
A coletiva concedida na última sexta (27) não agradou e o chefe do DM ficou chateado com a repercussão negativa. Internamente, as justificativas de Tannure foram vistas como insuficientes, visto que, o médico generalizou a maior parte das respostas, apesar de assumir a responsabilidades por todas as decisões tomadas no setor. Além disso, os funcionários do Flamengo reclamam do salário que é pago pelo clube, isso porque, é mais baixo do que os outros três grandes times do Rio, porém, os novos profissionais chegaram com preços mais altos, causando desgaste.
O momento conturbado do departamento médico acontece às vésperas do jogo decisivo contra o Racing. O Flamengo encara o time argentino pela segunda partida das oitavas de final da Libertadores. O duelo está marcado para esta terça (01), às 21h30 (horário de Brasília), no Maracanã. Devido ao placar de 1 a 1 na Argentina, o clube carioca tem a vantagem do empate sem gols, além de decidir a classificação jogando em casa.
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