Com protocolo mais eficaz, Ferj não é procurada pela CBF, e presidente alfineta: “Especialistas guardaram os megafones”

O Flamengo entra em campo para enfrentar o Atlético-GO na noite desta quarta-feira (12), pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. Em meio à pandemia causa pela Covid-19, o Carioca foi o primeiro torneio a voltar no Brasil, muito criticado à época. Agora, com o retorno da competição nacional, o presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), Rubens Lopes, comentou sobre o ‘silêncio’ dos “especialistas” que haviam questionado a federação e a retomada do estadual.

De acordo com informações divulgadas pelo jornalista Wesley Ramon, do site ‘Urubu Interativo’, Rubens falou sobre o protocolo médico e de segurança feito pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), ressaltando que a Ferj não foi convidada para participar de nenhuma reunião para debater as medidas recomendadas pela entidade.

O que chama a atenção é que a pandemia não acabou, o número de infectados e óbitos supera o dobro dos da época do campeonato carioca e não se ouve ou lê declarações e frases do tipo “não é o momento de jogar futebol, temos que preservar vidas, não se pode correr riscos, desrespeito às vítimas” e alguns “especialistas” guardaram seus megafones, mesmo diante das ocorrências do momento -, disse, antes de prosseguir:

A Ferj não foi convidada a participar de nenhuma reunião para debater o protocolo da CBF para os jogos.
Não tenho conhecimento se alguma outra federação tenha sido mas pelos acontecimentos, desajustes e incongruências presume-se que não tenham sido. Comparativamente ao protocolo elaborado, desenvolvido e praticado no Rio de Janeiro é preocupante o quadro que tem se apresentado. Seria importante a análise, revisão e reajuste dos procedimentos -, finalizou.

Rubens Lopes ainda disse que o assunto é de muita importância e responsabilidade e que o momento, no entanto, não é de ‘apedrejamentos’. O presidente da Ferj ressaltou que é hora de ter humildade para reconhecer os pontos que podem melhorar e evoluir. Para ele, o futebol, no coletivo, pode encontrar soluções para soluções no que precisa ser modificado.

Não cabem autossuficiência e impermeabilidade à osmose de conhecimentos e experiência em assunto de tamanha importância e responsabilidade. Por outro lado não é hora de apedrejamentos, apontes de culpados, exibição de currículos, soberbas ou o imaginário de que alguma instituição seja o Olimpo e seus membros os deuses da sapiência, mas hora de humildade para reconhecimento da necessidade de se ouvir sugestões, recolher subsídios e que o coletivo pode contribuir para soluções -, declarou.

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O Brasileirão teve início no último sábado (08) e, apenas cinco dias depois, mais de 50 jogadores testaram positivo para a Covid-19, conforme informações divulgadas pelo Uol Esporte. Além disso, três partidas já foram adiadas para que se evitasse o risco de uma maior propagação do vírus. Na noite desta quarta, quando o Flamengo entra em campo para enfrentar o Atlético-GO, quatro jogadores do adversário testaram positivo para a doença e mesmo assim foram liberados para irem à campo.

Com a liberação da CBF, Flamengo e Atlético-GO se enfrentam às 20h30 (horário de Brasília), no Olímpico, em Goiânia. A partida terá transmissão exclusiva do Premiere e marca o segundo jogo do Mais Querido sob o comando de seu novo treinador, Domènec Torrent. O Rubro-Negro é o atual campeão Brasileiro e segue em busca de seu oitavo título no torneio.

Fonte: https://colunadofla.com/2020/08/com-protocolo-mais-eficaz-ferj-nao-e-procurada-pela-cbf-e-presidente-alfineta-especialistas-guardaram-os-megafones/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=com-protocolo-mais-eficaz-ferj-nao-e-procurada-pela-cbf-e-presidente-alfineta-especialistas-guardaram-os-megafones

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