Eduardo Bandeira de Mello deixará a presidência do Flamengo ao final de 2018, mas já conta com problemas nos bastidores do clube. Isso porque, nesta quinta-feira (13), uma comissão provisória disciplinar do Conselho Deliberativo emitiu um documento pedindo a suspensão do atual mandatário rubro-negro pelo período de 12 meses.
De acordo com o documento, assinado por Sergio Henrique Silva Aguiar, presidente da comissão, Bandeira teria praticado atos contrários à norma estabelecida no estatuto do clube da Gávea: “o Ilustre Presidente do Conselho Diretor do Clube de Regatas do Flamengo, o Sr. Eduardo Carvalho Bandeira de Mello, praticou ato incompatível com as normas estatutárias em vigor“, diz o registro. Confira mais detalhes abaixo:
O pedido ainda informa que, caso seja punido, o presidente não poderá sequer frequentar as dependências do Flamengo. A iniciativa se deu por conta da entrada na Justiça Comum por parte de Bandeira de Mello contra uma decisão do próprio conselho do Fla, que havia determinado a não utilização da cor azul na chapa “Avança Mais, Flamengo”, encabeçada por Ricardo Lomba, que acabou saindo derrotada por Rodolfo Landim nas eleições presidenciais. Em entrevista ao Blog Ser Flamengo, o futuro vice-presidente geral do clube, Rodrigo Dunshee, havia dado detalhes sobre a situação envolvendo Bandeira:
– O Conselho de Administração cuida do processo eleitoral e resolveu “matar” esse negócio de cor de chapa e inviabilizou o uso dessa cor azul. Essa decisão, certa ou errada, é a decisão do poder do clube que foi eleito para isso. Quem não gostou dessa decisão foi na justiça e pediu uma liminar contra o Flamengo dizendo que estava insatisfeito. O problema foi quando o Flamengo, representado pelo presidente Bandeira de Mello, foi na justiça e pediu uma liminar contra o próprio Flamengo, para que o clube fosse condenado e para que pudesse mudar uma decisão, que é soberana do conselho. Uma coisa absurda. Eu avisei ao presidente que não fizesse isso e ele fez. Foi a coisa mais errada que eu vi no Flamengo nos últimos anos -, disse Rodrigo Dunshee, à época presidente do Conselho Deliberativo.
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