Como o departamento médico limitou as lesões do Flamengo em 2025 e preservou o elenco

As lesões do Flamengo em 2025 foram poucas diante da intensa agenda: em 78 partidas o clube registrou apenas 32 ocorrências, terminando em 15ª posição no ranking da Série A. O número evidencia a eficiência do departamento médico na gestão de contusões e reabilitação, fator decisivo para manter o elenco competitivo ao longo do ano.

O levantamento aponta que rivais tiveram bem mais problemas físicos — Botafogo (55), Grêmio (49), Fluminense (44) e Corinthians (43) — o que reforça o mérito rubro‑negro em controlar ausências. A combinação entre preparação física, monitoramento e protocolos médicos se mostrou essencial frente à maratona de jogos.

Números e destaques individuais

Entre os casos, Alex Sandro passou quatro vezes pelo departamento médico — três lesões na coxa e uma na panturrilha — e acumulou 15 jogos fora. Nico de la Cruz teve três atendimentos ao longo da temporada. Erick Pulgar foi o mais afetado em número de partidas perdidas: esteve ausente em 25 jogos devido à fratura no quinto metatarso. Danilo também soma 15 partidas fora.

Pedro, recuperado de grave lesão no joelho em 2024 e que só retornou em abril de 2025, enfrentou novas adversidades: quebrou o braço e depois sofreu uma lesão na coxa que o afastou em novembro e parte de dezembro.

Por que o departamento médico fez a diferença

O trabalho da comissão médica do Flamengo passou por rotinas de avaliação, protocolos individualizados de reabilitação e decisões precisas entre tratamentos cirúrgicos e conservadores. A integração com a preparação física e o cuidado nas viagens ajudou a reduzir o tempo de recuperação e a prevenir recorrências.

Com o calendário de 2026 já no horizonte, a missão é manter e aperfeiçoar esses procedimentos para seguir minimizando as lesões do Flamengo e preservar o desempenho do grupo. Torcedores esperam que a eficiência médica se traduza em mais disponibilidade dos principais nomes do elenco nas competições.