Conheça a história dos mascotes dos 12 grandes clubes do Brasil

​Muitos clubes do Brasil são identificados, por vezes, pelo seu mascote. Quem nunca chamou o Flamengo de Urubu ou o Atlético-MG de Galo, por exemplo? O que poucos sabem é como cada mascote foi escolhido, a sua história, etc.

Por isso, resolvemos repassar um pouco de como cada um dos 12 grandes clubes do Brasil escolheu o seu mascote. As informações foram retiradas de um especial do site ​Goal.com.

Atlético-MG – Galo

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Foi criado pelo cartunista Fernando ‘Mangabeira’ Pierucetti no final da década de 1930. Exalta a imagem da imponência, de raça, numa relação aos galos de briga. O mascote vingou partir dos anos 50, após a inauguração do Mineirão, e foi parar até no hino do clube, com a letra exaltando o “Galo Forte Vingador”.

Botafogo – Manequinho

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É a imagem de um menino irreverente urinando, instalada no bairro de Botafogo. A escolha de Manequinho como mascote foi espontânea, em 1957. Ao comemorar o título estadual daquele ano, a torcida do Botafogo vestiu uma camisa e colocou faixas de campeão na estátua. O Manequinho brasileiro foi inspirado na estátua belga Manneken Pis, de 1619. Desde 2002, a estátua foi tombada como patrimônio histórico carioca.

Corinthians – Mosqueteiro

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Remete ao romance ‘Os Três Mosqueteiros’, de Alexandre Dumas, e a principal versão para a adoção deste mascote vem de 1929, quando o Corinthians venceu o seu primeiro amistoso internacional, enfrentando o argentino Barracas, em partida disputada no Parque São Jorge. Empolgado como o triunfo, o jornal A Gazeta passou a apelidar a garra dos jogadores corintianos como dignas dos mosqueteiros. O apelido pegou, assim como a adoção do símbolo.

Cruzeiro – Raposa

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Assim como o mascote do Atlético-MG, também foi inspiração do cartunista Mangabeira, em 1945. A ideia veio da astúcia célebre do então presidente cruzeirense, Mário Grosso. O dirigente tinha fama de se antecipar às contratações pretendidas pelo arquirrival.

Flamengo – Urubu

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A ave vista como feia, impopular e carniceira era usada para ofender os torcedores rubro-negros, principalmente com provocações de cunho racista. Sendo assim, longo da década de 1960, um grupo decidiu dar significado ao apelido. Às vésperas de uma partida contra o Botafogo, os torcedores foram até um lixão no Caju para capturar a ave. O animal passou a noite em um apartamento do Leblon, sendo ‘preparado’ para estrear no clássico do dia seguinte. Diante de mais de 150 mil torcedores, o urubu foi solto nas arquibancadas do estádio enrolado à uma bandeira, assim que o Flamengo entrou em campo. Para delírio da torcida, ainda pousou no centro do gramado, garantindo o delírio das arquibancadas.

Fluminense – Cartola / Guerreirinho

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Um dirigente bem-vestido, ressaltando a fidalguia da elite tricolor – com direito a fraque e cartola – sempre marcou o Flu, sendo uma criação do cartunista argentino Mollas, em 1943. Nos últimos tempos, o marketing do clube buscou dar uma outra cara à figura, e nasceu o Guerreirinho, muito em alusão ao “Time de Guerreiros”. O antigo símbolo, aliás, passou a ter um significativo pejorativo.

Grêmio – Mosqueteiro

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A inspiração veio da obra do chargista Pompeo, que desenhava para o jornal Folha da Tarde. Cada clube que disputava as competições da época recebiam um personagem desenhado nos jornais de segunda-feira. O mosqueteiro era um símbolo de bravura e sedução.

Internacional – Saci

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Um dos personagens mais conhecidos do folclore nacional. Antes de sua adoção, o Colorado era representado pelo Negrinho, identificando-o como um clube do povo, ligado a todas camadas da população, inclusive as mais pobres. Com o passar dos anos, o Saci entraria em cena, aperfeiçoando a figura malandra do seu antecessor.

Palmeiras – Periquito / Porco

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O mascote oficial do Palmeiras é o Periquito, criado quando o então Palestra Itália passou a jogar todo de verde, em 1917. No entanto, o mascote que a torcida abraçou a partir dos anos 80 foi o Porco. A história conta que em 1969, o Corinthians teve um favor negado pelo Palmeiras: dois jogadores corintianos morreram num acidente de carro. O clube alvinegro quis inscrever dois novos e dependia do aval de todos rivais. Apenas o Palmeiras negou. Dias depois, as duas equipes entraram em campo no Morumbi para disputar o clássico. Foi quando corintianos incomodados com a ‘falta de solidariedade’ palmeirense soltaram um porco no gramado, pouco antes da partida. Tudo aos gritos de ‘sujo’. Se no início os gritos incomodavam, aos poucos a torcida palmeirense assimilou o animal.

Santos – Baleia

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Em 1933, os torcedores do São Paulo da Floresta (precursor do São Paulo) provocaram os santistas em plena Vila Belmiro, chamando-os de ‘peixeiros’ ou ‘peixes podres’, pela origem litorânea santista. Os santistas responderam ali mesmo afirmando que eram ‘peixeiros com muito orgulho’. O mascote foi adotado como uma alvinegra baleia orca, um mamífero marinho e não um peixe. Apesar do erro biológico, a intenção foi marcar o mascote santista como um animal temido por todos os mares.

São Paulo – Santo Paulo

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Paulo, segundo a Bíblia, foi um dos apóstolos de Jesus Cristo. Carinhosamente é apelidado também de ‘Vovô Tricolor’. Criado na década de 1940, o senhor de barbas e cabelos brancos caiu no gosto da torcida. Afinal, dá ao clube ares de bênção divina.

Vasco da Gama – Almirante

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Trata-se de um personagem popularizado na década de 1940 e criado pelo argentino Lorenzo Mollas. Já na década seguinte, um típico comerciante português entrou em cena. Bigodudo, fora de forma, e calçando tamancos, a imagem clichê de um lusitano ganhou fama, especialmente pela grande colônia de descendentes portugueses no Rio de Janeiro. Mas tarde, o personagem foi apelidado de Bacalhau pelo cartunista Henfil.

Fonte: https://www.90min.com/pt-BR/posts/6349848-conheca-a-historia-dos-mascotes-dos-12-grandes-clubes-do-brasil?utm_source=RSS

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