A venda de Lucas Paquetá ao Milan caiu como uma bomba para o torcedor rubro-negro. O meia foi vendido por 35 milhões de euros (mais 10 milhões de euros por bonificações), abaixo dos 50 milhões de euros referentes ao valor da multa rescisória. Diante da negociação, o Conselho Deliberativo do Rubro-Negro abriu inquérito, nesta quarta-feira (17), para investigar a venda do camisa 11 ao clube rossonero. A informação foi publicada, primeiramente, pelo GloboEsporte.com.
O presidente do órgão, Rodrigo Dunshee, decidiu proceder com a investigação logo após a entrevista coletiva concedida pelo mandatário Eduardo Bandeira de Mello, ao qual revelou detalhes da negociação envolvendo o Garoto do Ninho. Dunshee criticou a atitude dos dirigentes, qualificando como “questão fora de padrão“, uma vez que o atleta fora vendido por quantia abaixo da multa e antes do término do Campeonato Brasileiro.
— Há uma renúncia de 15 milhões de euros. A multa é 50 milhões e resolveram baixar para 35 milhões. Estamos no meio do campeonato, a janela só abre em janeiro. Isso é uma questão fora de padrão. Essa questão deveria ter ficado com o presidente do ano que vem. Acho que houve um açodamento. Isso tem que ser investigado—, disse o presidente do Conselho em entrevista ao “Extra“, na semana passada.
Ainda há o argumento por parte do Conselho Deliberativo de que o Flamengo aumentou a previsão orçamentária, realizando um superávit de mais de R$ 100 milhões, o que torna a venda de Lucas Paquetá desnecessária. Vale lembrar que além de Eduardo Bandeira de Mello, o diretor-geral do clube, Bruno Spindel esclareceu detalhes da negociação com o camisa 11, em entrevista exclusiva ao Coluna do Flamengo.
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