O critério do VAR entrou em destaque mais uma vez após a decisão de Caio Max manter o lance envolvendo Gustavo Gómez; a interpretação do árbitro de vídeo aponta que o contato de Jorginho foi apenas referência e insuficiente para configurar pênalti, reacendendo a discussão entre torcedores do Flamengo.
Interpretação do VAR
No episódio reclamada pelo Palmeiras, Caio Max avaliou que o toque de Jorginho nas costas de Gustavo Gómez não gerou impacto ou movimento de flexão que caracterizasse um empurrão. A mesma linha de análise foi usada para justificar a não anulação de um gol contra do Flamengo em 2024, quando Wesley marcou contra após escanteio e o VAR entendeu que o contato também foi insuficiente.
“Para mim, essa mão aqui é só uma mão de referência, não tem esse impacto. Pode seguir. Os dois braços dele estão estendidos, não faz a flexão com impacto para empurrão”
O entendimento provocou reclamações do Palmeiras após o jogo de domingo (19). A explicação do árbitro de vídeo reforça a necessidade de avaliar não só o contato, mas o efeito desse contato na jogada — critério que vem sendo usado de forma consistente por Caio Max em lances aéreos.
Consequências para o Flamengo
Para o Flamengo, a decisão do VAR reabre o debate sobre uniformidade e clareza nas revisões em lances semelhantes. Torcedores pedem mais transparência nas comunicações sobre o que define um “impacto” suficiente para pênalti em disputas aéreas.
Enquanto a polêmica segue nas redes, o time já se prepara para o próximo compromisso pelo Brasileirão: Flamengo e Fortaleza se enfrentam no sábado (25), às 19h30 (horário de Brasília), no Castelão, em busca da liderança.