No esquema escolhido por Carpegiani no Flamengo, a figura do volante central se tornou imprescindível. Além de organizar a transição da defesa para o ataque, é a única peça do setor com a responsabilidade total de marcação. Apenas Cuéllar, suspenso contra o Botafogo e na próxima rodada da Libertadores, tem feito bom papel na função.
Os concorrentes não convenceram na ausência do colombiano, suspenso por mais uma rodada na Libertadores. Jonas, o substituto, cumpriu bem a tarefa defensiva, mas apresentou dificuldade na troca de passes e para progredir ao ataque. Os demais, pouco apresentaram na posição. Especialmente Rômulo.
Uma das principais contratações ano passado, o jogador não conseguiu se estabelecer após algumas lesões. E vai perdendo outra chance. Nos treinos, já costuma ser usado como zagueiro improvisado.
Além de Jonas e Rômulo, Carpegiani poderia recuar os jovens Ronaldo e Jean Lucas, mas não tem indicado que fará isso. Muito menos com Willian Arão. Os meninos jogaram contra o Fluminense, mas Cuéllar foi mantido à frente da zaga.
O colombiano não só é soberano na função, como tem exercido papel de liderança na equipe. Cuéllar é um dos que mais cobra empenho dos demais jogadores.
Ao abrir mão de Marcio Araújo, o Flamengo perdeu uma opção de velocidade para a posição. Assim como Cuéllar, o ex-perseguido da torcida fazia a transição veloz, mas não tinha passe tão preciso.
Agora, resta a Carpegiani armar o time pensando em Cuéllar, que só ficará mais um jogo fora na Libertadores. Jonas é o escolhido da vez e promete lugar pela vaga.
– Sei que tenho que pegar continuidade. Estou feliz por ter essa sequência. É só evoluir a cada dia – afirmou.
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