Da antiga Pérsia, rei Darío, Rubro-Negro!

Aqui estamos de novo, falando de um jogador específico novamente, não quero tornar isso rotina, mas novamente abrirei uma “exceção”, pois falarei de quem me enche os olhos só de me lembrar como jogava fácil no Flu e que agora ele é nosso!

A cada dia, nos aproximamos de uma das estreias mais aguardadas dos últimos anos, há de raiar brevemente enfim o dia que veremos Diego e Conca juntos no meio campo do nosso time; em meu coração guardo a certeza que será algo mais prazeroso de ver inclusive que digitar sobre, como eu sonho com o dia que verei esse cara jogando.

Existe da minha pessoa uma pequena dificuldade de escrever sobre algum jogador que não tenha estreado, não é simples como se pensa, falar de alguém que ainda não se tem impressões; mas para quem acompanha o futebol carioca tão de perto, torna-se fácil demais que tenhamos até conclusões “definitivas” sobre quem é Darío Conca, e sobre o absurdo de bola que joga Darío Conca.

Sendo sincero, eu sempre fui fã de Conca desde quando o “menino” começou a mostrar seu valor durante o vice-campeonato do Fluminense, na liberta de 2008 (saudades LDU); hoje, quase 10 anos depois, vemos o quanto o argentino conseguiu escrever sua história no futebol brasileiro de maneira, figurando em quase todas as listas de maiores estrangeiros da história do nosso futebol.

Em quase todos os momentos que Conca esteve no clube das Laranjeiras, via-se um jogador diferenciado, tornando um time em muitos momentos não tão forte em uma equipe competitiva, evidente que muito disso passa pelo treinar, mas inegavelmente que ter Conca em todas as 38 rodadas do meu amigo Campeonato Brasileiro influenciou significativamente na qualidade de uma equipe que tinha, por exemplo, Gum e Leandro Euzébio entre os titulares em seu setor defensivo.

Muito tempo se passou desde que Conca encantou o futebol brasileiro com sua maestria e habilidade diferencia, sabemos que existe uma probabilidade surreal de Darío não ser mais o mesmo, todavia hoje ele engloba um elenco de um time grande do futebol nacional, e isso significa que a equipe dele não dependerá exclusivamente de Conca para almejar uma temporada de glórias.

Para quase a totalidade dos torcedores rubro-negros, o posto de “jogador favorito” no elenco é ocupado por Guerrero ou Diego, há alguns poucos que preferem Ederson ou Arão, talvez Réver capitão (que já escrevi sobre, afirmando que hoje é quem assume esse posto), e claro, não posso esquecer-me dos vários e tão divertidos “Vinny Dungas” que elegem Márcio Araújo (Messi Araújo) como a “grande estrela da companhia”.

Todavia, há uma imensa possibilidade de Dário Conca cair na graças da “minha” torcida e ocupar a vaga que hoje pertence ao nosso capitão e acredito que Conca cair no gosto da torcida do Flamengo não seja algo que acontecerá apenas comigo, o gringo (quase) brasileiro não precisa mostrar o mesmo futebol impecável de Flu, se retribuir a torcida com a mesma dedicação e com a mesma dignidade estará entre os mais abraçados pela massa.

Darío, rei da antiga Pérsia tricolor (analogia histórica), em seus anos de glórias no rival, trazia um respeito para com o Fluminense que nem mesmo eu acreditava que o clube tinha, as pessoas olhavam a equipe de uma forma diferente, viam que lá havia um grande atleta, que não apenas jogava futebol, vestia a camisa do time com um comprometimento que não é qualquer um que consegue ter, pois para ter essa postura de Conca é mais do que simplesmente quere e ele já demonstra isso pelo Mais Querido, e no fundo é o que mais queremos dele.

No fim, queremos que o Darío do Flu, também seja o Conca no Fla!

Nick Marques

Siga também no Twitter: @TheNickMarques

Fonte: http://colunadoflamengo.com/2017/05/rei-dario-rubro-negro/

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