Da definição de time ao “não” à cara feia: como Dorival recuperou o Fla

​Maurício Barbieri saiu, Dorival Júnior chegou. Há um mês no comando do ​Flamengo, o novo técnico ainda não perdeu – foram três vitórias e dois empates. E mais: recolocou o clube na briga pelo título do Campeonato Brasileiro mesmo diante das dificuldades. Para tanto, tomou algumas medidas que, para muitos, seu antecessor não teria condições de assumi-las.

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Primeiramente, definiu uma base de time titular. Pelo quarto jogo consecutivo, manteve a mesma escalação, que conta com César; Pará, Léo Duarte, Réver e Renê; Cuéllar, Willian Arão, Lucas Paquetá, Everton Ribeiro e Vitinho; Uribe. Obviamente, esta sequência, aliada às semanas cheias para treinamentos, gera um maior entrosamento e garante o entendimento entre os atletas dentro das quatro linhas. Uribe ganhou a condição de centroavante titular, e Vitinho recebeu a confiança necessária para começar a desenvolver um futebol à altura do seu custo.

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Além disso, Dorival não teve medo de barrar da equipe duas de suas principais estrelas. O meia Diego ficou duas partidas seguidas no banco, entrando no decorrer das mesmas, e não demonstrou inconformidade. Por sua vez, o goleiro Diego Alves protagonizou uma crise interna ao se recusar a viajar para Curitiba para ocupar um lugar no banco de reservas depois de se recuperar de lesão. O treinador não se incomodou com a “cara feia” e, frente ao Palmeiras, sequer levou o jogador. Ou seja, mostrou quem manda.

Obviamente, todos queriam derrotar o Verdão e ficar a um ponto de diferença do líder. Mesmo que isso não tenha sido possível, o empate em 1 a 1 não tirou do Rubro-Negro as chances de título. Para tanto, todos veem no “cascudo” treinador um acerto e um alicerce na busca por este sonho.

Fonte: https://www.90min.com/pt-BR/posts/6209202-da-definicao-de-time-ao-nao-a-cara-feia-como-dorival-recuperou-o-fla?utm_source=RSS