Filipe Luís Atlético de Madrid aparece como combinação de palavras cada vez mais comentada nos bastidores europeus depois da conquista da Libertadores pelo Flamengo em Lima. O desempenho tático do treinador rubro‑negro e sua ligação histórica com o clube madrilenho colocaram o nome de Filipe Luís em destaque como possível sucessor de Diego Simeone, mas há limitações claras para qualquer avanço imediato.
Interesse em Madri e obstáculos práticos
No Estádio Metropolitano a avaliação é de que Filipe Luís tem perfil para herdar parte da identidade implantada por Simeone, sobretudo pela experiência que o técnico teve como jogador no Atlético por quase uma década. A exibição do Flamengo na final, transmitida em horário nobre na Espanha, e a presença de atletas com passado no futebol europeu, como Saúl e Samuel Lino, reforçaram os olhares de Madri sobre o grupo rubro‑negro.
Apesar do interesse apontado, há entraves concretos: Diego Simeone tem contrato vigente até julho de 2027 e mantém influência decisória sobre seu futuro no clube; não houve contatos oficiais entre Atlético e Flamengo; e Filipe Luís, atualmente, não possui a licença UEFA exigida para comandar equipes na Europa, o que torna uma transição imediata improvável.
O que isso significa para o Flamengo
O reconhecimento internacional eleva a imagem do trabalho de Filipe Luís e amplia a projeção do Flamengo no mercado global, mas também acende sinais sobre a necessidade de planejamento da continuidade técnica. A diretoria e a comissão seguem concentradas nas competições que vêm pela frente, cientes de que um assédio europeu pode exigir respostas em termos contratuais e de sucessão.
Por ora, o cenário deixa o treinador em evidência sem indicar, em dezembro de 2025, qualquer movimento concreto que comprometa sua permanência no comando do time rubro‑negro.