Quando o Campeonato Carioca de 2019 começou, havia uma forte expectativa de tornar o Maracanã um verdadeiro protagonista da competição. Mas não foi bem isso que aconteceu. Utilizado em apenas nove partidas do primeiro turno, a média de público esperava para o estádio ficou bem aquém do projetado. Somando os jogos, este número ficou em 29.901 pessoas, o que é insuficiente para tornar uma partida rentável. E, mesmo considerando a redução da capacidade de espectadores, fica abaixo da metade.
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Em seus três compromissos na fase de grupos da Taça Guanabara, o Flamengo não decepcionou em termos de público, fazendo média de 43.305 pessoas – digna de Campeonato Brasileiro. No entanto, o Fluminense colocou tudo a perder, tendo 6.488 espectadores por jogo e ficando no vermelho em todas as partidas. Já na fase semifinal, embora o Fla-Flu tenha levado 55 mil torcedores ao “maior do mundo”, o duelo entre Vasco e Resende, com a recomendação da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro para as que as pessoas não se dirigissem ao estádio por conta da ameaça de chuva (que não veio), apenas 9 mil fãs acompanharam a vitória cruzmaltina.
Foi então que chegou a malfadada final da Taça Guanabara. Diante de todo o imbróglio na organização da partida, com Vasco e Fluminense travando uma batalha de bastidores para ver quem ficaria com o setor Sul do Maracanã, foram contabilizados apenas 20.002 ingressos vendidos. Claro, o Tricolor recomendou a seus torcedores que não fossem ao estádio, enquanto os vascaínos não sabiam se poderiam entrar. No final, nem se sabe quantos acompanharam o jogo, uma vez que as arquibancadas foram liberadas apenas a partir da metade do primeiro tempo (e fechadas logo em seguida). O que se sabe é que todas as partes perderam uma bela oportunidade de faturar um bom dinheiro.
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