A dependência de Arrascaeta fica clara nos números de 2025: sempre que o camisa 10 está fora, o rendimento do Flamengo cai de forma consistente, abrindo um alerta para a reta final do Brasileirão e para a decisão da Libertadores.
Impacto nos números e nas partidas decisivas
No balanço da temporada, o Flamengo disputou 70 jogos, com 44 vitórias, 15 empates e 11 derrotas — aproveitamento médio de 70%. Quando separamos as partidas com e sem Arrascaeta, a diferença é gritante: 74,8% de aproveitamento com o meia em campo e apenas 48,7% sem ele. Foram 57 jogos com Arrascaeta (39 vitórias, 11 empates e 7 derrotas) e 13 sem ele (5 vitórias, 4 empates e 4 derrotas).
Parte das ausências ocorreu no início do ano, em rodadas do Carioca com times alternativos, mas a queda de rendimento também apareceu em confrontos decisivos — empates e a derrota recente para o Fluminense, além do revés na ida contra o Atlético‑MG pela Copa do Brasil, mostram que o impacto vai além de jogos menos importantes.
Reta final, números individuais e retorno
Arrascaeta soma 22 gols e 16 assistências em 2025, marcas que explicam sua influência no encaixe ofensivo do time. Embora o Flamengo tenha conseguido vitórias sem ele em ocasiões pontuais, a regularidade ofensiva e a criação de jogadas perdem intensidade quando o camisa 10 está ausente.
Às vésperas do duelo com o Red Bull Bragantino, sábado (22), e com a final da Libertadores marcada para 29 de novembro, hoje, quinta‑feira, 20/11/2025, a Nação acompanha a volta de Arrascaeta como peça-chave para manter o Flamengo na briga pelo título — o time segue na liderança e depende apenas de si, mas a profundidade do elenco segue sendo testada.