Uma nova e relevante informação a respeito dos episódios que cercaram o incêndio no CT do Ninho do Urubu, ocorrido no dia 8 de fevereiro, foi revelada durante o programa ‘Esporte Espetacular’ neste domingo (17), na Rede Globo.
Em depoimento prestado à Polícia, um dos monitores que trabalha no Flamengo teria afirmado que, exatos dois dias antes do incêndio acontecer, um dos aparelhos de ar-condicionado do alojamento havia entrado em curto-circuito. De acordo com o monitor, chamado Adalberto Lourenço, o fogo foi avistado por operários que trabalhavam nas obras do Centro de Treinamento, e que sua reação imediata foi desligar a chave-geral do local.
Como destaca o UOL Esportes, o mesmo testemunho do monitor foi corroborado por Edson Colman, técnico de refrigeração que presta serviços ao Rubro-Negro há quase três décadas. Em depoimento, o profissional afirmou ter sido chamado para uma vistoria de rotina ao final de janeiro, saindo do Ninho com dois aparelhos para revisão mais detalhada. No dia do episódio citado por Adalberto, Edson fora chamado para restabelecer o funcionamento do aparelho em curto, feita através de uma emenda de reparo com fita isolante.
Ao passo que o incêndio segue sendo investigado pelas instituições responsáveis, o Flamengo trabalha para acertar individualmente os acordos de indenização às famílias das vítimas, já que não houve acerto na mediação junto ao Ministério Público. Serão indenizados todos os envolvidos no incêndio, desde as vítimas fatais aos atletas que sobreviveram ilesos.
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