Descompasso – parte 2

Algumas horas antes do primeiro FLAXFLU da final…

Em meu último texto, escrevi sobre a frustração de não saber o que faltava ao nosso Flamengo. Profetas e diagnosticistas surgiram e listaram tudo o que o Fla precisa, e mais, tudo o que há de acontecer caso isso ou aquilo não seja feito. Partirei aqui do princípio de que toda resposta que vem fácil é digna de desconfiança. Optarei por manter minha ignorância balanceada, ao invés de naufragar em uma sapiência descontrolada. Portanto, irei falar do que acho, e não do que sei.

Eu realmente acho que o nosso time chegou em seu limite, não exatamente o limite técnico (que ainda pode melhorar), mas o limite em termos de disposição. Vejamos o jogo contra o Atlético Paranaense. O Flamengo foi melhor, porém pecou em um aspecto técnico: a finalização. Treino, treino, e mais treino e…pronto. Isso pode melhorar, e o time poderá vencer mais jogos, poderá ganhar títulos. Nada mal, porém não acredito que veremos aquele time vibrante de outras conquistas.

Algumas horas após o jogo…

É claro que, independente do que ocorreu no jogo de hoje, meu ponto de vista não mudou. Agora tenho a impressão acentuada de que o Flamengo desta era Zé Ricardo se parece muito com o Mancuello. Joga muito bem de vez em quando, tanto que nos dá até aquela vontade de, hora ou outra, vê-lo como titular. Porém, quando mais se espera, quando os olhos estão arregalados esperando o espetáculo, falta alguma coisa.

Fonte: http://colunadoflamengo.com/2017/05/descompasso-parte-2/

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