Após a vitória sobre o Atlético-PR, que rendeu ao Flamengo a liderança de seu grupo na Libertadores, o time viverá uma situação rara na temporada: serão dez dias até o próximo jogo, contra o Botafogo, no dia 23, pela semifinal do Campeonato Estadual. Até lá, o time terá a chance de recuperar lesionados e treinar. No entanto, todas as atenções estarão voltadas para Diego. O meia saiu de campo com dores no joelho direito e revelou preocupação. Hoje, deverá ser submetido a um exame. O resultado causa apreensão.
A semana já começara cercada de certo suspense em torno do jogador, que não foi a campo nos dois dias anteriores ao jogo contra o Atlético-PR. Diego sentia dores musculares. O esforço do meia para estar em campo levou o técnico Zé Ricardo a exaltar um dos líderes do elenco.
– Ele se dedicou demais. Pedi que jogasse mais perto do Guerrero, para que não precisasse voltar tanto na marcação, correr muito. Também o tiramos das cobranças de escanteio. Ele foi premiado com o gol, infelizmente teve que sair do jogo. Cada partida é uma guerra e Diego tem nos ajudado muito. Ele foi para o exame antidoping e não pude falar com o Diego. Queria agradecer pela superação – afirmou o treinador, antes de comentar sobre a contusão de Diego:
– Parece que um jogador do Atlético-PR caiu por cima da perna dele. Vamos aguardar.
Outro destaque do jogo, o atacante Guerrero disse confiar no grupo, caso Diego fique fora de algum jogo.
– Todo mundo sabe que Diego é muito importante para o time, controla bem o jogo. Quando saiu, a gente sabia que há jogadores com capacidade para substituí-lo. Infelizmente, perdemos muitos jogadores por lesão ou expulsão. Perdeu um pouco de controle no meio campo, mas o time não deixou de lutar, correr – disse Guerrero.
Zé Ricardo também valorizou a opção por Trauco pelo lado esquerdo, como um meia, jogando à frente do lateral Renê. Horas antes do jogo com o Atlético-PR, Mancuello foi vetado e o Flamengo ficou sem boa parte de suas opções para jogar pelos lados do campo.
– A gente queria um jogador de boa batida na bola. A ideia era forçar em cima dos laterais do Atlético-PR, porque eles marcam bem o centro do campo – explicou. – Pela inteligência do Trauco, que já tinha jogado na função, funcionou bem.
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