Encerrando oficialmente as especulações em torno de seu nome, Diego Tardelli gravou um vídeo aos torcedores brasileiros confirmando que seguirá no futebol chinês para 2019. Por mais uma vez, o centroavante iniciou uma janela de transferências como “objeto de desejo” de diversos gigantes da Série A, mas o enredo final foi idêntico às oportunidades anteriores: flertes, aproximações, sondagens nacionais e… permanência na China. Por qual motivo o centroavante parece sempre tão perto, mas sempre tão longe de retornar ao Brasil?
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Atuando na China há quatro temporadas (2015), o camisa 9, diferentemente da grande maioria dos jogadores brasileiros que rumam ao Oriente, se adaptou à cultura e aos costumes locais. Se identificou com o país e é idolatrado por lá, ocupando uma posição bastante confortável e prestigiada. Sempre terá mercado na primeira divisão chinesa, devido às grandes cifras que circulam no futebol local e também pelo que deu de retorno ao Shandong Luneng, clube do qual está se despedindo neste final de 2018.
Mas, acima de tudo isso, Diego Tardelli já revelou gostar da tranquilidade que é atuar em um mercado secundário, em que os torcedores são bem menos exigentes e ‘agressivos’ em comparação aos brasileiros. Sem pressão, recebendo cifras altas e em dia, o centroavante de 33 anos, que já não tem maiores ambições de vestir a camisa da Seleção Brasileira, opta por não se expor em um retorno à Série A, já que por aqui a realidade é completamente diferente: atrasos salariais, altas exigências, torcedor invadindo CT, ameaças, etc.

É difícil entender, porém, o que motiva o centroavante/seu estafe a sempre parecer disponível à retornar ao Brasil, quando no fundo a verdadeira intenção sempre é permanecer na China. Alimentar o ego? Se valorizar no mercado? É difícil entender, já que o centroavante tem currículo, história e retrospecto amplamente positivo pelo Shandong Luneng, não sendo necessária qualquer outra credencial para receber propostas vantajosas no país oriental. Não posso afirmar que o atacante usa o interesse dos clubes brasileiros para se promover, mas é assim que soa. Azar daqueles que, como o Corinthians, confiaram que um final diferente aconteceria desta vez.