O Flamengo saiu da temporada de 2020 com um saldo positivo de quatro títulos conquistados. No entanto, ao fim do Campeonato Brasileiro, o Rubro-Negro perdeu a parceira com a MRV, que deixou de estampar a sua marca no uniforme do clube. Recentemente, a construtora revelou o motivo para a saída.
Em contato com o portal UOL, o diretor de comunicação e negócios da MRV, Rodrigo Rezende, detalhou a decisão de deixar de patrocinar o Flamengo e alegou que a parceria não trouxe benefício para a empresa: “Em números, esses contratos não geram o benefício. Estamos buscando outros clubes e outras oportunidades de patrocínio. Um exemplo é a Fórmula E que tem energia renovável que utilizamos em nossos empreendimentos. E estamos patrocinando 13 mulheres que vão para a Olimpíada. O Esporte está no nosso DNA”.
Cabe destacar que além do Flamengo, a empresa rompeu também o patrocínio do São Paulo. Desta forma, a MRV mantém vínculo, por enquanto, apenas com o Atlético-MG, América-MG e Fortaleza. Curiosamente, o principal acionista da construtora é a família de Rubens Menin, mecenas do futebol do Galo.
Ao longo da temporada de 2020, a família Menin investiu pessoalmente em contratações no Atlético-MG. Ao todo, foram R$ 230 milhões em negociações de jogadores para formar o time. A diretoria do Flamengo, internamente, entende que o vínculo com o Galo influenciou para a não renovação do patrocínio.
A patrocinadora rendia cerca de R$ 5 milhões por mês aos cofres do Flamengo. Antes do encerramento da parceira, o Flamengo pediu um reajuste no valor pago para o espaço nas costas de sua camisa. Porém, a MRV não fez nenhuma contraproposta e, sendo assim, não aconteceu a renovação.
– Tivemos um período glorioso no Flamengo. Em 2017, quando entramos, era uma nova gestão, estavam começando a colher os frutos. Entramos em um clube que estava em baixa, não digo em baixa, mas em reestruturação. E colhemos os frutos juntos com o título da Libertadores. Pelo peso do Flamengo, não faz sentido para a agente gastar esse valor agora. Para outras marcas, deve fazer sentido –, detalhou Rodrigo Rezende