A disputa jurídica entre a CBF e a BR Foot, responsável pelos direitos internacionais e placas estáticas do Brasileiro, estão emperrando as novas negociações. O imbróglio começou depois que a empresa rescindiu o contrato e não pagou o que deveria à Confederação.
Segundo o UOL, a BR Foot notificou a CBF da suspensão do contrato alegando descumprimento de pontos porque haveria direitos já revendidos à Globo. Com isso, se recusou a pagar R$ 100 milhões, referentes à primeira parcela (do total de R$550 milhões) que venceria em 1 de dezembro.
Já a confederação argumenta que os direitos da Globo eram só em língua portuguesa e estavam expressos no contrato. E cobra o pagamento do valor, principalmente o referente às placas estáticas, 80% do total devido. A empresa alega que não vai pagar porque alguns clubes, como Flamengo e Corinthians, não assinaram o acordo.
Informações dão conta de que a BR Foot pediu a suspensão do acordo porque não conseguiu levantar o dinheiro necessário para quitar o pagamento.
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”Eu já tinha certeza (que o acordo não vingaria), nunca acreditei”, afirmou o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, que assinou o contrato. Ele disse que os clubes estão buscando outra negociação.
Atlético-PR e Flamengo se uniram ao clube paulista na análise do fundo Prudent. A oferta alternativa já havia sido apresentada à CBF, que não quis analisá-la na época alegando que o acordo estava fechado com a BR Foot. Há uma minuta de contrato em negociação com o fundo Prudent nas mãos dos clubes.
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Alguns dirigentes entendem que o contrato frágil permite um rompimento mais rápido, mas a CBF entende que há uma multa a ser paga pelo descumprimento do acordo. Enquanto isso, os clubes não receberam nada e correm o risco de ficar sem esta receita em 2019.