Na última sexta-feira (12), Flamengo e Fluminense assinaram oficialmente o contrato de gerência do Maracanã, válido pelos próximos seis meses com possibilidade de renovação por mais um semestre. A escolha da dupla partiu do Governo do Estado, que avaliou a proposta conjunta dos rivais como a mais sólida e benéfica para o principal estádio do Rio.
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Apesar dos dois clubes acreditarem que a administração do estádio será positiva às finanças – especialmente se comparada aos moldes do acordo com a antiga concessionária -, rubro-negros e tricolores terão desafio para transformar o acordo em lucrativo. Como explica o Blog do Rodrigo Mattos, há uma defasagem de R$ 1,2 milhão entre as despesas mensais com a gestão do estádio e as receitas garantidas pelo mesmo aos clubes.

De acordo com a fonte citada, o custo mensal de operação/manutenção do Maracanã gira em torno de R$ 2 milhões, fora gastos com a realização de partidas. Outros R$ 230 mil serão pagos por Fla-Flu ao Governo do Estado, quantia acordada para que o contrato fosse fechado. Em contrapartida, o estádio garante receitas de apenas R$ 1 milhão, entre aluguéis de jogos, tour de visitação e acordos de marketing.
O desafio de Flamengo e Fluminense será cobrir esse ‘buraco’ de R$ 1,2 milhão/mês, seja com bilheteria, arrecadação na comercialização de bebidas e comidas, ou com corte de custos. Uma das possibilidades para reduzir gastos é rever contratos ativos com empresas terceirizadas de segurança e limpeza.

“Entendemos que as receitas estão depreciadas. E a forma do equipamento ser gerido não era eficaz. Entendemos que outros gastos podem ser reduzidos. Existe convergência de pensamento de Flamengo e Fluminense de que o modelo fica de pé. Queremos ficar no zero a zero”, afirmou o presidente do Tricolor Carioca, Pedro Abad.