Enquanto o lado rubro-negro quer apagar a temporada repleta de decepções s e, ao menos, ficar mais perto da vaga à Libertadores do ano que vem – atualmente está em sétimo -, o Tricolor não conseguiu se afastar do fantasma do rebaixamento – em 16º, tem apenas um ponto a mais que o São Paulo, que vem logo abaixo e abre o Z-4.

Os gritos que emanavam das arquibancadas, dos dois lados, mostraram bem que a situação anda difícil. Coincidência ou não, as duas equipes vão se reencontrar, pelas quartas de final da Copa Sul-Americana, no último suspiro que resta a ambas por uma taça no final de 2017. A insatisfação, inclusive, foi compreendida por Reinaldo Rueda, treinador do Fla:

Creio que eles (os torcedores) têm razão e querem que a equipe ganhe. O nosso compromisso também é esse. A torcida tem razão pelo resultado, mas não pela entrega em campo. Fica um pouco forte. Essa é a exigência do Flamengo. É sentimento e paixão”, analisou.

Já pelo lado do Flu, Abel Braga preferiu olhar com otimismo o que vem pela frente:

“Se cada um pensar um pouco mais positivo, criaremos uma força muito grande. Será o nosso antídoto, o remédio para curar. Mostramos isso contra o Flamengo. Se mostrarmos isso em todos os jogos, conviveremos bem com essa situação. Vamos sair disso”, projetou.

Tricolor e Rubro-negro voltam a campo no domingo (15), às 17h (de Brasília), pelo Campeonato Brasileiro. O Fluminense recebe o Avaí, no Maracanã. Já o Flamengo visita a Chapecoense, na Arena Condá.

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