Fábio Monken: “O acaso vai nos proteger!”

Salve, Salve, Nação Mais Linda do Mundo!

Antes de tudo, não querendo ser chato mas entrando num assunto delicado, por assim dizer, informo a todos que eu torci muito para o Flamengo no jogo de ontem. Ressalto aqui que o apoio incondicional é compulsório e inerente à minha pessoa, mas isso não quer dizer que eu não deva criticar o que acho pertinente, principalmente quando ganhamos as partidas, o que torna a crítica inoxidavelmente isenta de ser taxada como oportunista. Dito isso, vamos à coluna!

Mais uma rodada! Mais uma vitória! E mais uma vez o acaso jogou a nosso favor. Contrariando todas as expectativas de nossa torcida após a inexplicável (e irritante) escalação do time para o início da partida de ontem, conseguimos mais três pontos totalmente improváveis na Ilha do Retiro. Me lembrei, na hora, da música imortalizada dos Titãs, Epitáfio, que retrata o atual momento vivido pelo Mais Querido.

O jogo de ontem, contra o Ixpó, campeão “Mandrake” da série B de 1987, por si só, deveria ter ares de decisão toda vez que entramos em campo pelo simples motivo de, apenas, os colocarmos no devido lugar que eles merecem desde sempre, a segunda divisão.

Não foi o que observamos durante a partida. O Flamengo indolente de sempre entrou em campo sem importar-se em ganhar o jogo. Mal escalado, com o “potente” Geuvânio no time titular (pasmem!), com Léo Duarte deslocado para a lateral direita e com a barração de Éverton Ribeiro e a não escalação de Berrío pela ponta, o Mengão apresentou um futebol abaixo do mínimo aceitável.

Ficamos aquém em força, tática e técnica mas apresentamo-nos com a indolência e empáfia costumeiras. Isso é o que esse elenco sabe fazer de melhor, ser arrogante, prepotente e jogar de forma desleixada como o famoso dito popular apregoa: “empurrando com a barriga”. Foi desse jeito que nos apresentamos ontem a tarde.

A Magnética não merece esse bando de hipócritas, principalmente capitaneados por um técnico que parece estar de “sacanagem” com a torcida. Deslocar o Léo Duarte para a lateral até pode ser passível de explicação, mas escalar Geuvânio de titular vai além de qualquer nível de razoabilidade, é atitude indefensável e nos mostra como um treinador tem a capacidade de irritar a mais tibetana torcida. O cara simplesmente errou tudo o que tentou!

Dito isso, vamos além. O nosso “capitão lambão”, Réver, continua fazendo suas trapalhadas a nível “Didi Mocó” e segue impreterivelmente sendo privilegiado e prestigiado como conadante da Arca de Noé rubro-negra. Sua escalação não se justifica há muito tempo, mas Dorival Jr. continua o escalando de forma peremptória, mostrando que a “carteirada” continua imperando nas imediações da Gávea.

O advento da falta de laterais, para este jogo especificamente, poderia ser resolvido muito mais equilibradamente simplesmente escalando Thuller e Léo Duarte na zaga (Réver deve ser a última opção) e Klebinho na lateral, já que o garoto do ninho é originário desta posição. Não correríamos grande risco se essa escalação fosse realizada, afinal de contas o genérico não mete medo em ninguém.

Em suma, demos uma baita sorte em trazermos os três pontos de Pernambuco. O time realmente melhorou um pouco após a explusão (idiota) do pródigo Paquetá (mais uma vez fazendo cagada!) e as entradas de Éverton Ribeiro e Berrío, mas principalmente pelas saídas de Geuvânio e Dourado (dois acéfalos contumazes) e do próprio Paquetá que continua sua saga infeliz atuando de forma bisonha e colocando suas vaidades pessoais acima do bem coletivo.

Após as alterações o time se posicionou muito melhor em campo e gerou mais perigo à meta adversária, mas não darei crédito nenhum à Dorival Jr., nenhum! Fica a pergunta: por que não entrou com essa escalação desde o início? Cadê a meritocracia? São perguntas sem respostas e que todo o torcedor do Flamengo tem em mente. O gol foi oriundo de um escanteio, ou seja, numa bola parada sem qualquer jogada ensaiada sendo executada, evidenciando crédito zero a nosso técnico.

Mas louvemos a vitória pois, apesar de tudo, vencemos. Sinceramente, não tenho esperança nenhuma em título, mas devo confessar-lhes que acredito 100% em classificação para a fase de grupo da Libertadores 2019. Se ela não vier, ficarei frustradíssimo.

Enfim, estou muito feliz com a vitória, mas ela não invalida o fato de estarmos jogando de forma vexatória e inequivocamente indolente. Isso foi comprovado com a derrota acachapante para a cachorrada no Engenhão há duas rodadas atrás. Decerto nosso time está dando sorte demais. Isso se comprova nos dois últimos jogos, onde deveríamos sair com o empate devido ao nível amador de atuação da equipe, incluindo ainda as escalações estapafúrdias do Prof. Dorival “Pardal” Jr.

Vamos ver se para a próxima temporada a barca possa partir e um elenco realmente que nos represente seja montado. Um elenco encorpado, equilibrado, enxuto e com diversidade e versatilidade suficientes para que vários jogadores possam atuar nas mais diferentes posições exercendo posicionamentos táticos que nos permitam mudarmos a forma de atuação no decorrer das partidas para melhor rendimento da equipe.

Para que isso ocorra, uma limpa geral deve ocorrer no Departamento de Futebol. Além disso, uma reestruturação total deve ser realizada para que, buscando a excelência de gestão do departamento mais importante do Clube de Regatas do Flamengo possamos, num breve espaço de tempo, começarmos a colher os frutos que já estão apodrecidos devido à má gestão esportiva que permeou a atual diretoria. Rumo a uma nova safra no futebol do Mengão! Vamos aguardar o final das eleições. É votar certo e rezar para que o melhor aconteça! Vai pra cima deles Mengo!!!

O Flamengo Simplesmente é!
Saudações Rubro-Negras a todos!!!

Fabio Monken

Gostou? Ótimo! Não gostou? Ótimo também!
Ninguém é o dono da verdade! Isso é fato!
Venha debater conosco suas ideias, mas faça-o educadamente, pois a falta de respeito e de educação são os combustíveis dos fracassados e de parca argumentação!

Fonte: https://colunadoflamengo.com/2018/11/fabio-monken-o-acaso-vai-nos-proteger/

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