Voltei, para alegria de vocês ou não. É tudo muito novo, tanto para você quanto pra mim. Então convido-o a fazermos juntos essa coluna, críticas sempre serão bem-vindas mas elogios também.
“Vou parar com a cornetagem”
Essa é uma frase forte. Sim, é. Na real corneta nunca deixarei de ser mas vou aliviar a cornetagem. Na última partida, contra o ex-gigante da colina, minhas buzinadas foram em vão. Mesmo achando que na hora tivesse a certeza absoluta.
Começou a partida e imediatamente alertei sobre os posicionamentos de Bruno Henrique e Gabigol. Antes um era ponta e outro centroavante, agora um é centroavante e o outro ponta. Isso já tinha me chamado atenção no jogo contra o Peñarol.
Naquele momento existe uma explicação sobre a troca de posições, não significa que eu concorde. Bruno Henrique, o nosso Ciclope Rubro-Negro é mais alto que o menino Gabigol. Percebendo isso, pensei: “Pronto, agora será chuveirinho na área o tempo inteiro”. Foi o que aconteceu.
Era desesperador ver até lateral sendo jogado na área. Não há nada mais retrógrado.
Vendo novamente essa troca de posições contra os pequenos da Colina fiquei ressabiado. Até certo ponto deu certo, afinal nosso menino Bruno Henrique meteu três gols (um pessimamente anulado). Graças a Deus, acabaram com as cobranças de laterais à área, ufa.
Quer você queira ou não, fizemos uma excelente partida. Quer você queira ou não, Abel fez um bom trabalho.
Depois da língua mordida, passamos para outra cornetada: Arão.
Sim, o Márcio Araújo contemporâneo. Não estou comparando os jogadores mas comparo as nossas atitudes para com ele. Arão virou a bengala para falarmos mal e quando ele vai bem é complicado darmos o braço a torcer. Eu entendo!
Mas ele foi bem. Arão só precisa acordar, parece que dá tela azul do Windows (como diria meu amigo Zapa Fla) no meio da partida.
Agora quem eu nunca critiquei foi o menino Pará. Se tem algum vídeo que eu esteja falando dele, é montagem. É fakenews. O menino tá voando… perae, segura isso aê.
Muita calma nessa hora. Pelo jeito o problema está sendo minha língua, falei do posicionamento e errei. Falei do Abel, mordi a língua. Com Arão, idem. Melhor esperar mais um pouco.
Desculpa gente, é porque o Flamengo me ilude de uma forma diferente. Isso afeta meus sentidos. Ainda bem que inventaram o termo “Nunca critiquei”, tenho usado bastante ultimamente.
Decerto, o time foi muito bem. De resto, melhor eu ficar um pouco quieto. Seguimos a nossa ilusão maravilhosa, vamos aproveitar antes de queimar a língua novamente.
Ahhhh, dá uma passadinha lá no meu canal. Talvez esse texto faça mais sentido quando você assistir “Os corneta”. Valeu seus bando de iludidos.
Pensando bem, nem sou tão corneteiro. Teve gente no vídeo que falou “Bruno Henrique é o Bérrio 2.0”. Só conferir e ver quem falou. rs
Fonte: https://colunadoflamengo.com/2019/04/falha-rei-refletindo-sobre-minha-cornetagem-diaria/
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