Mesmo em reta final de temporada, e brigando pelo título brasileiro, o Flamengo já projeta o próximo período. Dessa forma, a primeira competição será o Campeonato Estadual. No entanto, com os problemas do calendário na pandemia, a data de início da competição será praticamente junta do fim do Brasileirão, ou seja, diversos clubes projetam um começo com reservas. Contudo, um artigo do regulamento determina que após a quarta rodada, equipes que seguirem com alternativas podem ser multadas.
Por certo, a FERJ colocou o ‘artigo 41’ no regulamento para, obviamente, evitar o número de duelos sem as equipes principais. Dessa forma, a competição não perderia seu valor, ou seja, um esvaziamento em renda de IBOPE. Isso porque, a edição anterior, somente o Fluminense dos quatro grandes do Rio de Janeiro utilizou a equipe titular ao longo de todo o torneio. Flamengo, Vasco e Botafogo atuaram com sub-23 em pelo menos parte da Taça Guanabara.
Vale lembrar que, no passado, a Federação já havia imposto restrições a times alternativos na competição. Em 2016 e 2017, foi permitido apenas cinco atletas das categorias de base no elenco, ou seja, era necessário inscrever todos, mesmo que não fosse a intenção. Além disso, as multas apresentam altos valores, como os 50 mil reais da ocasião. No entanto, todos os clubes assinaram a cláusula e, dessa forma, terão de seguir as medidas em questão.
CONFIRA O ARTIGO 41 NA ÍNTEGRA:
A associação que, sem justo motivo, assim reconhecido pelo DCO da FERJ, após a 3ª Rodada da Taça Guanabara, deixar de utilizar sua equipe considerada principal, perderá o valor correspondente a totalidade de sua cota fixa de direito de transmissão e, caso já as tenha recebido ou não faça jus, pagará uma multa equivalente a esse valor, que será revertida em benefício dos demais clubes participantes do campeonato.