O Flamengo recebeu um importante respaldo para o estádio no Gasômetro depois da aprovação do Termo de Conciliação pelo Conselho Curador do FGTS, decisão ocorrida na última quinta-feira (18). Com o parecer favorável, o clube ganha segurança jurídica e financeira para avançar nas etapas burocráticas e técnicas que antecedem a obra do estádio do Flamengo.
O que muda com o aval do FGTS
O acordo homologado trata do reequilíbrio econômico-financeiro da operação de desapropriação da área, ajustando contas entre o Flamengo, a Caixa, a Prefeitura e o fundo que administrava o terreno. Esse respaldo facilita a negociação de licenças, contratos e a continuidade dos estudos técnicos necessários antes do início das obras.
A diretoria entende que a decisão dá mais credibilidade ao projeto junto a parceiros e órgãos públicos, embora prazo final e cronograma de execução ainda dependam de licenciamento ambiental, projetos executivos e eventuais análises urbanísticas.
Reequilíbrio financeiro e próximos passos
Para garantir a posse da área, o Flamengo pagou R$ 138 milhões à vista no leilão de julho de 2024 e assumiu o compromisso de um adicional de R$ 23,6 milhões, parcelado em cinco parcelas anuais corrigidas, conforme prevê o termo. Esses valores compõem o reequilíbrio que permitiu o suporte do FGTS ao projeto.
O presidente Luiz Eduardo Baptista (Bap) já indicou projeção para a construção em longo prazo; a gestão anterior, comandada por Rodolfo Landim, tinha cronogramas diferentes. Com o aval do FGTS, o clube agora foca em consolidar a fase pré-obra e viabilizar os próximos passos para transformar o Gasômetro na nova casa rubro-negra.