Dedé não vestirá a camisa do Flamengo em 2019; Bruno Henrique, tampouco. No mesmo momento em que apresentava o uruguaio De Arrascaeta, seu maior investimento para a temporada, o clube carioca comunicava a saída dos negócios envolvendo o zagueiro do Cruzeiro e o atacante do Santos. E por motivos diversos.
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Conforme apuração do Uol, mesmo que a vontade dos investidores que colocaram Dedé na Toca da Raposa fosse por uma transferências, houve uma espécie de “acordo de cavalheiros” entre as diretorias. Já não existia uma disposição do time mineiro em negociar seu principal defensor, e a relação entre os clubes ficou um pouco arranhada depois que o meia uruguaio deixou Belo Horizonte. O Cruzeiro, inclusive, acusou o Fla de aliciamento, com o vice-presidente de futebol Itair Machado alfinetando a postura carioca. Assim, o próprio jogador e seus empresários foram convencidos de que uma possível venda ao longo da temporada poderá gerar um lucro ainda maior.
No caso de Bruno Henrique, o Rubro-Negro se incomodou com a demora na resposta da proposta que foi encaminhada, que acabou sendo negativa. Além disso, em nenhum momento o jogador adotou postura semelhante à de Arrascaeta, que sempre deixou claro que gostaria de jogar no Rio de Janeiro. Para liberar o avante, a diretoria do Peixe gostaria de receber pouco mais de R$ 20 milhões, sem contar que o Fla deveria assumir a última parcela (cerca de R$ 6,3 milhões) do pagamento dos direitos econômicos do atleta junto ao Wolfsburg, da Alemanha. Também havia o interesse dos paulistas em receber um jogador em troca, mas a lista enviada pelo técnico Jorge Sampaoli foi considerada surreal. Ou seja, não é de hoje que já se tinha a noção de que o negócio não teria um desfecho positivo.
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