Contratado repleto de pompa e circunstância em meados de 2015, Paolo Guerrero parece de fato bem próximo de deixar o Flamengo. Seu vínculo se encerra dia 10 de agosto e tudo indica que as partes não chegarão a um acordo pela renovação.
Como se não bastasse a dificuldade inerente às cifras e ao tempo de contrato que o estafe do peruano vem pedindo, uma situação em particular praticamente implodiu qualquer possibilidade de consenso. Isso porque, o pedido do atleta para não atuar contra o Grêmio por alegar dores na coxa, deixou a diretoria tão desconfiada que, segundo o jornalista Ancelmo Gois, os dirigentes conseguiram dois laudos médicos que contradisseram tal versão. O receio é de que o jogador não tenha entrado em campo para não realizar sua 7ª partida pelo Brasileirão.
O imbróglio, evidentemente, trouxe um mal-estar ainda maior à relação que já vinha desgastada. Nem mesmo o presidente Eduardo Bandeira de Mello, tão entusiasta da permanência do atacante, já não apoia com tanta ênfase mais que Guerrero siga na Gávea. Todos os sinais apontam para um adeus do atacante, de maneira um tanto quanto melancólica.