Formar um elenco milionário não é novidade na história recente do Flamengo. Muito pelo contrário. Desde 1995, quando o clube comemorou seu centenário e chegou a montar o ataque dos sonhos formado por Romário, Sávio e Edmundo (sem contar o zagueiro Ronaldão, o lateral Luiz Carlos Winck, o volante Válber entre outros), mas não ganhou nada, volta e meia surge um esquadrão pelos lados da Gávea ou, no mínimo, um investimento em algumas estrelas de forma pontual. Isso é algo que até se tornou rotineiro.
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Em 1996, por exemplo, o Rubro-Negro iniciou a temporada trazendo o goleiro Sérgio, o volante Mancuso, o lateral-direito Zé Maria e o atacante Marques, sem contar Amoroso e Iranildo. O título estadual foi conquistado naturalmente, bem como a Copa Ouro Conmebol. Porém, depois que repatriou Bebeto para o segundo semestre – com Romário indo para o Valencia -, o projeto descambou. Dois anos depois, com uma equipe chamada de “SeleFla”, houve o retorno em definitivo de Romário e as chegadas de Palhinha, Cleison e Zé Roberto, sem contar a presença de Rodrigo Fabri. Só que a volta olímpica, que é bom, não ocorreu.
No início dos anos 2000, já com uma boa base, incorporou ainda Petkovic, Mozart, Tuta, Gamarra e Edílson. Só que não foi muito além de um tricampeonato estadual e da Copa dos Campeões. Assim, foi só em 2009, com Adriano Imperador e Petkovic, que o Fla viria a se tornar novamente campeão brasileiro, algo que não acontecia desde 1992. No ano seguinte, tendo Vagner Love formando o chamado “Império do Amor” no setor ofensivo, os problemas extracampo falaram mais alto, tanto que nem o título carioca foi obtido.
Para 2011, veio talvez a contratação de maior impacto: Ronaldinho Gaúcho. Só que o Bonde do Mengão, que também tinha Thiago Neves e Renato Abreu, também só se mostrou competitivo no Campeonato Carioca. Já sem o R10, que rompeu de forma melancólica o seu vínculo, o Flamengo viria a ganhar a Copa do Brasil de 2013 tendo Elias e Hernane como principais destaques – ou seja, nada de pirotecnias. Chegando a 2017, o esquadrão, que já tinha o meia Diego, também contou com Paolo Guerrero, Leandro Damião, Réver e Everton Ribeiro. Só que também não ganhou nada mais que o Regional. Por fim, em 2018, não houve nem este gostinho. O máximo que se alcançou, já com Diego Alves, Vitinho, Henrique Dourado, Marlos Moreno e companhia, foi o segundo lugar no Brasileirão. Agora, os investimentos foram para lá de pesados. Se vai dar certo ou não é outra história, já que os últimos anos mostram que nem sempre grandes contratação são sinônimos de taça no armário.
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