Diretoria decidiu acabar com premiação desde a polêmica na final do Mundial de Clubes de 2019
O Flamengo perdeu por 1 a 0 para o Botafogo, nesse domingo (08), pelo Campeonato Brasileiro. Com a vitória, o Alvinegro comemorou, também, o alto ‘bicho‘ recebido. O assunto, com isso, voltou à tona no Rubro-Negro carioca, que aboliu a premiação pós-jogos.
Em 2019, o tema entrou em discussão nos bastidores durante a disputa do Mundial. Para aquilo não ocorrer novamente, os dirigentes decidiram não pagar mais o ‘bicho‘ por vitórias. A partir da temporada de 2020, o clube carioca passou a premiar somente em casos de título ou de vice-campeonato.
Vitórias por partidas vencidas deixaram de ser recompensadas, como informou primeiramente o GE. O Flamengo reduziu, ainda, a valorização por metas de funcionários. Não à toa, na campanha do título do Campeonato Brasileiro de 2020, teve profissional recebendo apenas R$ 9, o que gerou constrangimento nos bastidores do Ninho.
Inclusive, a extinção da premiação foi um dos principais motivos para a debandada de profissionais do departamento de futebol rubro-negro. Afinal, várias pessoas estão saindo do Flamengo, pois receberam propostas salariais melhores e, em levantamento realizado, viram que o Fla remunera abaixo de outras equipes nacionais, inclusive da Série B do Brasileirão.
Internamente, os profissionais também estão bastante insatisfeitos com Bruno Spindel, diretor executivo de futebol. Isso porque, na visão de pessoas nos bastidores, o dirigente é passivo na forma como conduz os questionamentos. Aliás, Spindel foi quem recebeu a maior premiação após as conquistas do Brasileirão e da Libertadores da América de 2019, ultrapassando a casa de R$ 1 milhão.
Importante frisar, no entanto, que o presidente Rodolfo Landim e o CEO Reinaldo Belotti foram os responsáveis por cortar definitivamente as premiações pós-vitórias. Ambos argumentaram que isso não existe no mundo coorporativo. Com isso, os ‘bichos‘ são depositados somente com vagas nas finais de torneios eliminatórios ou se o clube ficar na primeira ou segunda posição do Brasileirão. A bonificação nunca é superior a dois salários do funcionário em questão.